quinta-feira, 30 de junho de 2011

vaso de cabeça pra baixo



ganhei esse vaso no dia das mães, mas, por falta do cabinho de aço, que chegou na loja essa semana, só consegui pendurá-lo ontem.

foi comprado pelos filhos na loja amoreira.

o vaso foi criado na nova zelândia por jake e patrick morris, é fabricado pela boskke e tem o nome de sky planter.

nele pode ser pode ser plantada qualquer coisa: orquídeas, temperos, samambaias, palmeirinhas, antúrios etc, como você pode ver aqui (clique para ver fotos e informações - em inglês).




essa telinha é que segura a terra.

por esse furo na parte superior entra a água.


o meu está com manjericão (há quase 2 meses), mas assim que morrer vou colocar uma orquídea.







juro que se não custasse tão caro eu compraria um monte e penduraria na frente das janelas dos quartos, dos banheiros, da sala...



não é um charme?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

casa arrumada



recebi esse texto por e-mail e adorei!  sinceramente? minha casa é assim mesmo!


"Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
"

Carlos Drummond de Andrade (*)


(*) não sei se o texto é mesmo dele. recebi como sendo, pesquisei no google e achei, em alguns lugares, como sendo de autoria de lena gino. 





segunda-feira, 27 de junho de 2011

risoto de bacalhau



risoto é um prato facílimo de fazer, além de não precisar de acompanhamentos - pelo menos aqui em casa, vai só com uma saladinha básica. bacalhau é delicioso, difícil de resultar num prato ruim.

imagine então a reunião dos dois: coisa dos deuses!

risoto de bacalhau

ingredientes:

arroz arbóreo ou carnarole
+ou- o mesmo peso de bacalhau já demolhado, em lascas
tomates picados a gosto
cebolas picadas
azeitonas pretas a gosto
azeite extra virgem
manteiga gelada
vinho branco
queijo parmesão a gosto
caldo de legumes ou de peixe

obs: para um risoto básico a ser servido como prato principal para 2 pessoas, utilize 1 xícara de arroz, 3 xícaras de caldo, 1 cebola pequena, 50 ml de vinho, 2 colheres de azeite e 2 colheres de manteiga). com esses ingredientes você usa a criatividade e faz a receita que quiser.
aqui em casa a gente faz a olho, confesso.


refogue o tomate  em azeite e cebola.
junte  o bacalhau, mexa um pouco e reserve.
refogue a cebola em azeite.
junte o arroz, mexendo bem até dourar.
acrescente o vinho e mexa até evaporar.
vá adicionando o caldo (1 concha por vez), mexendo sempre.
na metade do cozimento, junte o refogado de bacalhau.
um pouco antes de desligar, acrescente as azeitonas.
quando estiver al dente, desligue o fogo e misture a manteiga gelada.

sirva imediatamente, polvilhando queijo parmesão ralado grosso, se desejar.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

passeio por buenos aires



eu e a mariana demos uma passeadinha por buenos aires na semana passada. passeadinha mesmo, só 3 dias.

ela tinha (olha a cacofonia, fátima!) uma promoção de milhas e, como os maridos não podiam ir, fomos as duas, dessa vez mais pra fazer compras (pulôveres e casacos de lã) que pra passear.

confesso que foi uma viagem meio cansativa - ao contrário das anteriores - e tensa. cansativa por causa das sacolas de compras que a gente arrastou pra lá e pra cá; tensa por causa das cinzas do vulcão chileno, que deixaram uma expectativa maluca tanto na ida quanto na volta. 

embarcamos num domingo de manhã, depois de os voos terem ficado suspensos quase a semana toda, e de os aeroportos de buenos aires fecharam novamente em seguida.

a volta estava marcada para as 22:40 horas da 3ª feira, mas os aeroportos continuavam fechados, com todos os voos cancelados ou suspensos até o início da noite. fomos para o aeroparque (aeroporto localizado na cidade de buenos aires, bem mais perto que o de ezeiza, e que está sendo usado para pouso e decolagens de aviões menores) de malas e cuia, sem saber se embarcaríamos.

no final deu certo, e o nosso voo parece ter sido o único que decolou naquela noite :)

dessa vez descobri uma coisa que não tinha notado antes: difícil achar coisas diet na cidade! estava precisando manter minha glicemia sob rigoroso controle, mas a ansiedade vulcânica pedia doce. procurei nos mercadinhos (inclusive carrefour express) e nos kioscos (*), e só achei, em um deles, um chocolate bem ruinzinho, que não chega aos pés dos que a gente tem aqui. e só!

na parte gastronômica, uma decepção: o restaurante el claustro, de que eu tanto gostava, não existe mais. no seu lugar, uma torteria chamada como en casa. como era horário de almoço e tínhamos fome de carne, não experimentamos os belíssimos sanduíches. 
a apresentação dos pratos me lembrou a do finado restaurante, mas não sei, e não consegui descobrir, se os donos/chefs são os mesmos.

de resto, não experimentamos nenhum restaurante novo, até por falta de tempo e excesso de cansaço :)



só tiramos fotos na feira de santelmo, que visitamos no domingo, logo que chegamos. é uma delícia passear pela praça e depois seguir pela calle defensa, em meio a uma multidão, visitando as lojas e admirando as mais diversos tipos que se apresentam na rua.






quem leu as revistas da mafalda se lembra dessas garrafas de soda. a nana comprou uma.

comprei uma tela, depois de uma longa negociação.


essa feira é uma delícia para os olhos!

chique.

olha só o casaco de pele de leopardo!

juro que pensei em comprar aquela plaquinha "gallinero" pra
minha casa, mas achei que ia pegar mal...rsrs


(*) kioscos, para quem não conhece, são umas mini-mini-lojinhas (quiosques, mas que não ficam na calçada) que vendem doces, refrigerantes, cigarros etc, e de onde, na maioria, se pode pode fazer ligações telefônicas (são os locutórios) e usar internet, pagando pelo tempo utilizado.
normalmente são meio bagunçadinhos, um pouco sujos e com atendimento ruim. existem os kioscos e os maxikioscos que, como o nome já diz, são maiores e melhor organizados, quase uma loja mesmo.
devem existir centenas deles espalhados pela cidade, às vezes mais de um no mesmo quarteirão.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Blondies de especiarias e chocolate branco

Fiz esta receita duas vezes: na primeira, segui tudo ao pé da letra e ficou muito, muito doce, e passou um tantinho do ponto. Na segunda, mudei algumas coisinhas e, para mim, ficou bem melhor.
A receita original é do site da Martha Stewart. Tinha visto lá e depois vi que a Patricia, do Technicolor Kitchen, fez e ficou bem lindo e apetitoso. Aí quis testar também.
Acho que já ficou evidente que adoro gengibre e as especiarias todas, né? Já fiz bolo de gengibre, de chai com brigadeiro de gengibre e, claro, um jantar indiano cheeeio de temperos e cheiros gostosos.
Vamos lá. Abaixo, a receita com as mudanças que fiz.



Blondies de especiarias e chocolate branco

- 2 + 3/4 xícaras de farinha de trigo
- 1 + 1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio
- 1 + 1/4 colher de chá de canela em pó
- 1 colher de chá de gengibre em pó
- 1/4 colher de chá de cravo moído
- 250g de manteiga em temperatura ambiente
- 3/4 xícara de açúcar mascavo
- 1/2 xícara de açúcar
- 2 ovos + 1 gema
- 1 + 1/2 colher de chá de essência de baunilha
- 1/3 xícara de melado
- 150g de chocolate branco picado

Preaqueça o forno a 180º. Em uma tigela, misture a farinha, o bicarbonato de sódio, o sal e as especiarias. Na batedeira, bata a manteiga, o açúcar comum e o açúcar mascavo até clarear e ficar fofo. Adicione os ovos e a gema, um a um, batendo bem depois de cada um. Adicione a baunilha e o melado. Reduza a velocidade da batedeira e coloque os ingredientes secos aos poucos. Bata até ficar homogêneo. Desligue a batedeira e misture os pedacinhos de chocolate branco.
Leve ao forno em assadeira untada (usei uma assadeira de silicone, que não precisa ser untada – a receita original sugere que se unte uma assadeira e forre com papel alúminio também untado), por cerca de 20 minutos ou até dourar as beiradinhas. Cada forno varia bastante, cuidado para não deixar assar demais, fica meio duro e seco (pois é, já fiz isso).

domingo, 12 de junho de 2011

Pequenos contos sobre o amor

Conversa com o Theo dentro do carro (eu dirigindo, ele preso na cadeirinha lá atrás – sim, ele aproveita as curtas viagens de carro para conversas profundas):

- Nana, como a gente escolhe quem vai ser nossa namorada?
- Bom, a gente escolhe a pessoa mais legal.
- Ah.

Alguns segundos de cuidadosa reflexão depois:

- Mas então vc acha o Dé [meu marido] mais legal e minha mãe acha meu pai mais legal?

É, faltou explicar melhor.

- É, cada um acha uma pessoa diferente mais legal. Eu acho que é o Dé, sua mãe acha que é seu pai e por aí vai. Senão todo mundo ia querer namorar a mesma pessoa, imagina só.
- Ah, então é a Fulana [da escolinha]. Eu tenho duas namoradas, mas a Fulana é mais legal, então minha namorada é ela.
- Mas, Theo, vc é meio novo pra se preocupar com essas coisas, namorar e tudo...
- Ai, Nana, eu namoro só de brincadeira, né. Não é com ela que eu vou casar e ter filho [duh].


♥ ♥ ♥

Uma das melhores, dita para a minha mãe há uns dois meses:

- Ai, vovó, toda mulher que eu conheço eu se apaixono!

"Mulher", não "menina". E ele tem 4 anos. Quero ver segurar.

♥ ♥ ♥

Feliz dia dos namorados para vc e para a sua pessoa mais legal!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

vovó, como é que os bebês vão parar na barriga das mães?

theo (4 anos e meio) e eu conversávamos hoje, no caminho para a escola, sobre o futuro dele. uma conversa meio fúnebre, diga-se de passagem, porque ele estava, mais uma vez, fazendo planos para a transferência da minha casa pra ele - com todas as minhas galinhas - quando eu morresse.

daí ele disse que eu só vou morrer quando ele for adulto (ufa!), casado, e já tiver filhos - filhos não, filhA, porque filhO aborrece muito, chora muito.

de repente, numa curva, ele dispara: aliás, vovó, como é que os bebês vão parar na barriga das mães, se antes eles não existem, e não estão em lugar nenhum?*

juro que acho cedo pra explicar pra ele como as coisas funcionam de verdade, mas, por outro lado, não acho justo ficar contando historinhas de cegonha. e aí?

e aí, que acabei de fazer a curva, respirei fundo e disse que ele ainda é muito pequeno pra entender como isso acontece, e que quando ele crescesse um pouco mais eu explicaria.

ele ainda retrucou: mas vovó, me diz qual é a palavra que eu não entendo, pra eu procurar no dicionário ou no google...

tenho certeza que o assunto não vai morrer por aí.

*isso de dizer que antes não existem, é pq ele sempre pergunta onde estava antes de nascer, e a gente responde isso.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

sopa de cebola



desde que começou esse friozinho gostoso, aqui em casa tem sopa todos os dias. uma delas é a de cebola, fácil de fazer e super "esquentante".

sopa de cebola
(4 porções)

400 g de cebolas
1 1/2 colher de manteiga
1 litro de caldo de carne ou galinha
1 colher de sobremesa de farinha de trigo
1 caixinha de creme de leite
sal e pimenta do reino a gosto
fatias de pão torrado com manteiga a gosto
queijo parmesão a gosto (melhor se ralado na hora)

corte as cebolas em rodelas bem finas e doure-as na manteiga.
junte a farinha e mexa bem, até dissolvê-la.
despeje o caldo aos poucos, mexendo sem parar para não empelotar.
ferva em fogo brando por 1/2 hora.
junte o creme de leite, tempere com a pimenta do reino e acerte o sal.
despeje a sopa em terrinas refratárias, coloque o pão torrado por cima, polvilhe queijo ralado e leve ao forno para gratinar.