só pra avisar que coloquei quase um pé inteiro de louro dentro do meu armário/despensa, seguindo os conselhos de vocês.
daqui uns dias eu conto se os maledetos carunchos resistiram ou cataram suas trouxinhas e bateram em retirada.
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
socorro!!
minha despensa, em são paulo, foi atacada por carunchos!!
já joguei fora um monte de pacotes de arroz, feijão, farinhas de todo tipo, milho de pipoca, lentilha, fubá, cuscuz, macarrão e sei lá mais o quê. só não furaram o pacote de arroz arbóreo pq o plástico é super grosso (ainda bem, pq é caro!).
tirei tudo do armário, limpei o armário com álcool, examinei cada pacotinho que sobrou e guardei de novo.
uma semana depois, lá estavam eles, firmes e fortes, esburacando o pacote de arroz fechado e avançando nos de macarrão que já estavam abertos. limpei o armário de novo, comprei uma coleção de potes plásticos de todos os tamanhos e guardei tudo neles.
vou olhar ontem, lá estão os fdp de novo!! furando o único pacotinho de arroz de 1 Kg que eu comprei e não coloquei no pote!!
gente, eu sou casada há 30 anos, e sempre fiz estoque de mantimentos - meu marido é daqueles que está sempre preparado pra qualquer hecatombe, manja? já aconteceu de aparecer um outro bichinho num pacotinho mais velho que eu jogava fora e pronto. mas nunca, nunca aconteceu uma invasão desse porte.
que eu faço, mato a tiros?
já joguei fora um monte de pacotes de arroz, feijão, farinhas de todo tipo, milho de pipoca, lentilha, fubá, cuscuz, macarrão e sei lá mais o quê. só não furaram o pacote de arroz arbóreo pq o plástico é super grosso (ainda bem, pq é caro!).
tirei tudo do armário, limpei o armário com álcool, examinei cada pacotinho que sobrou e guardei de novo.
uma semana depois, lá estavam eles, firmes e fortes, esburacando o pacote de arroz fechado e avançando nos de macarrão que já estavam abertos. limpei o armário de novo, comprei uma coleção de potes plásticos de todos os tamanhos e guardei tudo neles.
vou olhar ontem, lá estão os fdp de novo!! furando o único pacotinho de arroz de 1 Kg que eu comprei e não coloquei no pote!!
gente, eu sou casada há 30 anos, e sempre fiz estoque de mantimentos - meu marido é daqueles que está sempre preparado pra qualquer hecatombe, manja? já aconteceu de aparecer um outro bichinho num pacotinho mais velho que eu jogava fora e pronto. mas nunca, nunca aconteceu uma invasão desse porte.
que eu faço, mato a tiros?
segunda-feira, 8 de março de 2010
virtual ou real?
quando eu era criança, além de morar na roça, morei um ano numa cidade bem pequena, numa ocasião em que meu pai, por razões que não vêm ao caso, teve um restaurante.
me lembro que tínhamos um telefone de parede, que era uma caixa de madeira retangular, com um bocal fixo e um fone preto e pesado que ficava preso num gancho ao lado.

era parecido com esse, mas não tinha disco. a gente tirava o fone do gancho, a telefonista atendia, a gente pedia o número e ela ligava. os números (na minha cidade) tinham só 2 dígitos, vejam só!
se a ligação fosse para outra cidade, tinha de ser planejada previamente. me lembro que, quando minha mãe queria falar com uma tia que morava em são paulo, ela pedia a ligação bem cedinho, e ficava aguardando, às vezes o dia todo. como a tia não tinha telefone em casa, só no trabalho, a ligação tinha de ser completada até as 18 horas; se não fosse, ficava para o dia seguinte...
e a coisa era complicada! a telefonista de uma cidade se comunicava com a colega de outra cidade, que fazia uma espécie de "ponte" para chegar a são paulo.
quando enfim se completava a ligação, ninguém podia fazer barulho, pq o som era péssimo, cheio de ruídos. às vezes se ouvia tão mal, que nem dava pra conversar direito.
telefonemas, portanto, ficavam restritos a assuntos urgentes, que não podiam esperar o tempo que demorava uma carta - não sei qual era esse prazo, mas devia ser longo.
mesmo assim, todo mundo vivia muito bem. negócios eram feitos, namoros evoluíam até o casamento, amizades perduravam, fofocas pipocavam, o mundo girava e a lusitana rodava...
o tempo passou - estou falando de uns 45 anos - e hoje praticamente todo mundo vive grudado a um telefone celular. ninguém sai de casa sem ele. é como uma peça de roupa, essencial.
criamos uma dependência tão grande que, se esquecemos em casa o aparelhinho, ficamos nervosos, como se nesse período de separação fosse acontecer algo muito, muito grave sem o nosso conhecimento.
como se não bastasse o telefone, agora os aparelhos também nos conectam à internet, então temos ("temos" não, pq eu não tenho desses modernosos) acesso 24 horas ao correio eletrônico, twitter, facebook...
as pessoas recebem e respondem seus correios eletrônicos de qualquer lugar: mesa de restaurante, metrô, sinal fechado, volante de carro, fila de supermercado...
o blackberry da minha filha vive apitando, alertando que chegaram e-mails novos (o marido hoje reclamou que ele apita inclusive durante a noite).
vive-se, portanto, conectado ao mundo virtual - ao real, nem sempre...
ah, e tem os joguinhos! meu genro, por exemplo, o que reclama dos apitos noturnos, é um que não desgruda do seu aparelho: vive jogando paciência spider, esteja onde estiver. e paciência, como se sabe, é jogo pra um só.
a folha de são paulo publicou hoje 2 textos, um da danuza leão e outro de vinícius queiróz galvão, ambos sobre problemas de relacionamento pessoal gerados pelo uso do celular. vale a pena ler.
me lembro que tínhamos um telefone de parede, que era uma caixa de madeira retangular, com um bocal fixo e um fone preto e pesado que ficava preso num gancho ao lado.

era parecido com esse, mas não tinha disco. a gente tirava o fone do gancho, a telefonista atendia, a gente pedia o número e ela ligava. os números (na minha cidade) tinham só 2 dígitos, vejam só!
se a ligação fosse para outra cidade, tinha de ser planejada previamente. me lembro que, quando minha mãe queria falar com uma tia que morava em são paulo, ela pedia a ligação bem cedinho, e ficava aguardando, às vezes o dia todo. como a tia não tinha telefone em casa, só no trabalho, a ligação tinha de ser completada até as 18 horas; se não fosse, ficava para o dia seguinte...
e a coisa era complicada! a telefonista de uma cidade se comunicava com a colega de outra cidade, que fazia uma espécie de "ponte" para chegar a são paulo.
quando enfim se completava a ligação, ninguém podia fazer barulho, pq o som era péssimo, cheio de ruídos. às vezes se ouvia tão mal, que nem dava pra conversar direito.
telefonemas, portanto, ficavam restritos a assuntos urgentes, que não podiam esperar o tempo que demorava uma carta - não sei qual era esse prazo, mas devia ser longo.
mesmo assim, todo mundo vivia muito bem. negócios eram feitos, namoros evoluíam até o casamento, amizades perduravam, fofocas pipocavam, o mundo girava e a lusitana rodava...
o tempo passou - estou falando de uns 45 anos - e hoje praticamente todo mundo vive grudado a um telefone celular. ninguém sai de casa sem ele. é como uma peça de roupa, essencial.
criamos uma dependência tão grande que, se esquecemos em casa o aparelhinho, ficamos nervosos, como se nesse período de separação fosse acontecer algo muito, muito grave sem o nosso conhecimento.
como se não bastasse o telefone, agora os aparelhos também nos conectam à internet, então temos ("temos" não, pq eu não tenho desses modernosos) acesso 24 horas ao correio eletrônico, twitter, facebook...
as pessoas recebem e respondem seus correios eletrônicos de qualquer lugar: mesa de restaurante, metrô, sinal fechado, volante de carro, fila de supermercado...
o blackberry da minha filha vive apitando, alertando que chegaram e-mails novos (o marido hoje reclamou que ele apita inclusive durante a noite).
vive-se, portanto, conectado ao mundo virtual - ao real, nem sempre...
ah, e tem os joguinhos! meu genro, por exemplo, o que reclama dos apitos noturnos, é um que não desgruda do seu aparelho: vive jogando paciência spider, esteja onde estiver. e paciência, como se sabe, é jogo pra um só.
a folha de são paulo publicou hoje 2 textos, um da danuza leão e outro de vinícius queiróz galvão, ambos sobre problemas de relacionamento pessoal gerados pelo uso do celular. vale a pena ler.
terça-feira, 2 de março de 2010
cococó, cococoricó...
eu simplesmente não resisto: quando vejo uma galinha diferente, sinto um comichão e não saio da loja sem ela!
e como todos os que me conhecem sabem dessa paixão, acabam me dando galinhas de presente também.
resultado: a coleção ganhou mais 4 exemplares, um deles duplo :)
e como todos os que me conhecem sabem dessa paixão, acabam me dando galinhas de presente também.
resultado: a coleção ganhou mais 4 exemplares, um deles duplo :)