quarta-feira, 31 de março de 2010

carunchos (de novo)

ê moçada, não tem jeito! os maledetos não querem mesmo me abandonar.

depois da invasão, coloquei quase todos os mantimentos em potes e espalhei um monte de galhos inteiros de louro dentro do armário/despensa, mas não teve jeito.

ontem à noite abri um pacote de espaguete e achei alguns deles. como os fios não estavam roídos, limpei bem e usei o macarrão.

hoje, no almoço, abri um pacote de mini farfalle e quase tive um troço! tinha dezenas, centenas de bichinhos. o macarrão estava todo furadinho, os fdp estavam até dentro daquela parte amassadinha, sabe qual, né? aquela do meio do lacinho.
abri outro, mesma coisa. abri o terceiro e último, de penne, e o resultado foi igual. 3 pacotes de macarrão (barilla) jogados no lixo!! baita prejuízo!!

o molho de funghi estava pronto, uma amiga da filha vinha almoçar, e não tinha mais macarrão. sorte é que a filha mora bem perto, e foi buscar um pouco de penne integral (que eu não gosto muito). aliás, o molho hoje também ficou uma porcaria, amargo, com gosto de queimado, não sei o que aconteceu, já que eu fiz do mesmo jeito que faço sempre (sempre não, só faço quando acho alguém pra comer comigo, pq o povo de casa não gosta). sorte é que tinha molho de tomates frescos, bem gostoso, que eu tinha feito para os que não comem funghi.

bom, voltando aos carunhos, acho que o louro não mata os dito cujos, talvez só impeça que entrem. provavelmente eles já estavam nos pacotes de macarrão quando eu coloquei as folhas lá, mas como os pacotes estavam fechados, eu não vi.

vou ao supermercado hoje, e vou comprar mais potes, agora para as massas, pq é só isso que falta "empotar".
minha nora trouxe um pacote de macarrão de letrinhas pra fazer sopa para o theo, e eu já coloquei num potinho reforçado. já pensou se os malditos se alfabetizam e começam a reivindicar melhores condições de trabalho, jornada de 40 horas, licença maternidade etc? de repente, viram até presidente da república...

agora é chegar do mercado e tirar dos pacotes. e comprar pouco, muito pouco de cada coisa.

meu armário nunca esteve tão vazio. me dá uma tristeza olhar aquelas prateleiras e enxergar a superfície delas...

terça-feira, 30 de março de 2010

eu sou alguma pessoa!

pois é! eu nunca leio bulas de remédio antes de tomar, pra não correr o risco de me impressionar e sofrer os tais efeitos colaterais por tabela.

hoje de manhã fui tomar a vacina anti h1n1 (tenho diabetes). meu irmão, que mora na suíça e foi vacinado já há varios meses, tinha me dito que ela só deixa o local da aplicação um pouco dolorido, mais nada.

a aplicação não dói, é uma picadinha de nada. até cerca de 3 horas depois o braço continuava sem dor nenhuma, e eu estava felizona da vida!

aí começou a doer. e a dor foi aumentando. fui pra aula de yoga e putaquepariu! não dava pra esticar nem levantar o braço.

além disso, comecei a suar em bicas, e sentir uma leseira, uma canseira, uma dor no corpo...
aforante o suor, os sintomas me fizeram pensar no início de uma crise de fibromialgia (logo na semana do feriadão!!)

bom, não preciso dizer que a aula de yoga ficou resumida praticamente a respiração e relaxamento, né?

cheguei em casa e fui procurar os efeitos colaterais da tal vacina. tá lá: algumas pessoas podem sentir, num prazo de até 48 horas, fadiga, dor muscular, fraqueza, febre...

lógico que eu sou alguma, né? bom, pelo menos febre eu não tive. ainda.


PS: por favor, com ou sem efeito colateral, é muito importante tomar a vacina, tá?

sexta-feira, 26 de março de 2010

loureiro

só pra avisar que coloquei quase um pé inteiro de louro dentro do meu armário/despensa, seguindo os conselhos de vocês.

daqui uns dias eu conto se os maledetos carunchos resistiram ou cataram suas trouxinhas e bateram em retirada.

quinta-feira, 18 de março de 2010

socorro!!

minha despensa, em são paulo, foi atacada por carunchos!!

já joguei fora um monte de pacotes de arroz, feijão, farinhas de todo tipo, milho de pipoca, lentilha, fubá, cuscuz, macarrão e sei lá mais o quê. só não furaram o pacote de arroz arbóreo pq o plástico é super grosso (ainda bem, pq é caro!).
tirei tudo do armário, limpei o armário com álcool, examinei cada pacotinho que sobrou e guardei de novo.

uma semana depois, lá estavam eles, firmes e fortes, esburacando o pacote de arroz fechado e avançando nos de macarrão que já estavam abertos. limpei o armário de novo, comprei uma coleção de potes plásticos de todos os tamanhos e guardei tudo neles.

vou olhar ontem, lá estão os fdp de novo!! furando o único pacotinho de arroz de 1 Kg que eu comprei e não coloquei no pote!!

gente, eu sou casada há 30 anos, e sempre fiz estoque de mantimentos - meu marido é daqueles que está sempre preparado pra qualquer hecatombe, manja? já aconteceu de aparecer um outro bichinho num pacotinho mais velho que eu jogava fora e pronto. mas nunca, nunca aconteceu uma invasão desse porte.

que eu faço, mato a tiros?

segunda-feira, 8 de março de 2010

virtual ou real?

quando eu era criança, além de morar na roça, morei um ano numa cidade bem pequena, numa ocasião em que meu pai, por razões que não vêm ao caso, teve um restaurante.

me lembro que tínhamos um telefone de parede, que era uma caixa de madeira retangular, com um bocal fixo e um fone preto e pesado que ficava preso num gancho ao lado.



era parecido com esse, mas não tinha disco. a gente tirava o fone do gancho, a telefonista atendia, a gente pedia o número e ela ligava. os números (na minha cidade) tinham só 2 dígitos, vejam só!

se a ligação fosse para outra cidade, tinha de ser planejada previamente. me lembro que, quando minha mãe queria falar com uma tia que morava em são paulo, ela pedia a ligação bem cedinho, e ficava aguardando, às vezes o dia todo. como a tia não tinha telefone em casa, só no trabalho, a ligação tinha de ser completada até as 18 horas; se não fosse, ficava para o dia seguinte...
e a coisa era complicada! a telefonista de uma cidade se comunicava com a colega de outra cidade, que fazia uma espécie de "ponte" para chegar a são paulo.

quando enfim se completava a ligação, ninguém podia fazer barulho, pq o som era péssimo, cheio de ruídos. às vezes se ouvia tão mal, que nem dava pra conversar direito.

telefonemas, portanto, ficavam restritos a assuntos urgentes, que não podiam esperar o tempo que demorava uma carta - não sei qual era esse prazo, mas devia ser longo.

mesmo assim, todo mundo vivia muito bem. negócios eram feitos, namoros evoluíam até o casamento, amizades perduravam, fofocas pipocavam, o mundo girava e a lusitana rodava...

o tempo passou - estou falando de uns 45 anos - e hoje praticamente todo mundo vive grudado a um telefone celular. ninguém sai de casa sem ele. é como uma peça de roupa, essencial.

criamos uma dependência tão grande que, se esquecemos em casa o aparelhinho, ficamos nervosos, como se nesse período de separação fosse acontecer algo muito, muito grave sem o nosso conhecimento.

como se não bastasse o telefone, agora os aparelhos também nos conectam à internet, então temos ("temos" não, pq eu não tenho desses modernosos) acesso 24 horas ao correio eletrônico, twitter, facebook...

as pessoas recebem e respondem seus correios eletrônicos de qualquer lugar: mesa de restaurante, metrô, sinal fechado, volante de carro, fila de supermercado...

o blackberry da minha filha vive apitando, alertando que chegaram e-mails novos (o marido hoje reclamou que ele apita inclusive durante a noite).

vive-se, portanto, conectado ao mundo virtual - ao real, nem sempre...

ah, e tem os joguinhos! meu genro, por exemplo, o que reclama dos apitos noturnos, é um que não desgruda do seu aparelho: vive jogando paciência spider, esteja onde estiver. e paciência, como se sabe, é jogo pra um só.

a folha de são paulo publicou hoje 2 textos, um da danuza leão e outro de vinícius queiróz galvão, ambos sobre problemas de relacionamento pessoal gerados pelo uso do celular. vale a pena ler.




terça-feira, 2 de março de 2010

cococó, cococoricó...

eu simplesmente não resisto: quando vejo uma galinha diferente, sinto um comichão e não saio da loja sem ela!

e como todos os que me conhecem sabem dessa paixão, acabam me dando galinhas de presente também.

resultado: a coleção ganhou mais 4 exemplares, um deles duplo :)


comprada na loja anexa ao restaurante madalosso, em curitiba



essa achei na chocolândia, no meio dos coelhos



presente da cunhada de belo horizonte




ganhei de uma amiga (mara).
foram feitas por ela, que é uma artista!