sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mão verde

Desde que eu me lembro, minha avó "cria" minivasinhos de suculentas. Antes, ela colocava em tampinhas usadas, mas aí eu achei minibaldinhos e depois minivasinhos de barro e comprei para ela. Sou apaixonada por essas coisiquinhas minúsculas e já comprei minivasinhos para mim também, mas até agora não tive coragem de fazer igual. Não tenho mão boa para plantas, tadinhas das suculentas, não iam durar nadica...

Não são fofas?




quarta-feira, 28 de julho de 2010

tian de legumes


a primeira vez que vi essa receita foi no panela de cobre. depois andei fuçando no google e achei várias outras. descobri que é um prato da região de provença, na frança, e que  "tian" era o nome do recipiente onde se gratinavam os legumes, e que acabou virando o nome da comida. 

algumas receitas levam pimentão (que eu não gosto), outras são feitas com queijo (acredito que a receita original seja essa, já que os legumes eram gratinados). preferi fazer sem os dois ingredientes, e gostei muito do resultado. você deve usar as quantidades de acordo com o tamanho do seu refratário. o meu tem 23 x 23cm.

tian de legumes

1 berinjela média 
2 abobrinhas italianas
3 1/2  cebolas médias
4 tomates
2 dentes de alho triturados
sal
azeite extra virgem

corte a beringela, abobrinha, tomate e 3 cebolas em fatias de +- 0,5 cm (se a berinjela for muito grande, corte a fatia ao meio).

refogue o alho e 1/2 cebola picada em um pouco de azeite e forre o fundo do refratário (aconselho colocar papel alumínio nas laterais e tirar antes de servir, pra não ficar respingado e queimado como ficou o meu).

salpique um pouco de ervas.

distribua as fatias de pé, ligeiramente inclinadas, intercalando tomate, abobrinha, berinjela e cebola.

polvilhe as ervas e regue com azeite.
leve ao forno coberto com papel alumínio por 30 minutos. 

tire o papel e deixe por mais 30 minutos.

bom apetite!


montado, antes de ir ao forno


da próxima vez usarei papel alumínio nas laterais para evitar que o refratário fique respingado e feio.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Jantar indiano, hmmm!

Eu adoro comida indiana, mas, né, ainda tô numas de aprender a fazer arroz e temperar bife... De qualquer jeito, me juntei a uma amiga mais experiente e fizemos um jantarzinho indiano em casa. Foi na cara de pau mesmo, e ficou tão bom!
Éramos dez pessoas (lotação máxima do meu apartamentico), e o cardápio foi caprichado: chutney de tomate e outro de iogurte com hortelã, naan (pão), samosas vegetarianas, arroz picante, dois tipos de frango, ervilha ao cominho, batatas com espinafre e três sobremesas (arroz doce indiano, um docinho sem graça de castanha de caju e outro bem gostosinho de coco. Ufa! Fiquei suuuper cansada no fim do dia, mas valeu super a pena.

Tudo gostoso, cheiroso, super temperado. Minha cozinha virou uma mistura de cheiros diferentes e deliciosos... Não fosse o trabalhão que tivemos, faria um desses por semana!


Na ordem: semente de mostarda, páprica, pimenta ají em pó, folhas de curry, cardamomo e garam masala.


Vou postar aqui a receita do frango à tandoori. Antes de mais nada, é bom dizer: cuidado com a pimenta, dose de acordo com a sua "experiência" com picância, se é que vocês me entendem! Mas, ao contrário do que pode parecer quando se começa a preparar o prato, esse frango fica bem seco, então é legal acompanhar com alguma coisa mais úmida, tipo um chutney ou mesmo um purê!

E, para esclarecer, o tandoor é o forno indiano, feito de barro e tijolos. Claro que fiz a receita desse frango no meu forno mesmo, afinal, só vi um tandoor pelo computador.


Cubos de Frango à Tandoori

- 5 cm de gengibre descascado e ralado
- 4 dentes de alho amassados
- 4 colheres de creme de leite fresco
- 2 colheres de óleo vegetal
- 2 colheres de iogurte natural
- 1 colher de purê de tomate
- 1 colher de chá de garam masala*
- 1 colher de páprica
- 1 colher de chá de cominho
- 1/2 colher de chá de sal
- 1/2 colher de chá de pimenta em pó (usei pimenta ají, mas é suuuper ardida, então, cuidado)
- 500g de peito de frango sem pele em cubos

Misture todos os ingredientes, exceto o frango, em uma tigela grande. Acrescente os cubos de frango e mexa para misturar bem. Deixe na geladeira por pelo menos 2 horas. Coloque os pedaços de frango em uma assadeira (eu forrei com papel alumínio) e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus, por cerca de 15 minutos ou até que esteja totalmente cozido, virando na metade do tempo (teste com um cubinho). Pronto!

*garam masala significa, literalmente, "mistura picante de temperos". Não achei tão picante assim. A minha eu comprei pronta nesta loja e leva pimenta do reino, canela, cravo,cardamomo, coentro, cominho, louro e macis.

ô, frustração!


sábado à noite marido se muniu de régua, esquadro, tesoura, cola, papel de seda, varetas, linha e canivete suíço. 




depois de cortes precisos, o papel e as varetas rapidamente se transformaram em pipas coloridas, ansiosas pra alçar vôo.

no domingo de manhã, com céu azul e temperatura super agradável,  a familia toda se levantou cedo e foi para o parque villa lobos, com o neto curioso pra soltar pipa.

assim que deixamos o carro no estacionamento, a surpresa: o guarda nos explicou, mostrando a "lei" escrita no regulamento no parque, que aquele tipo de pipa, com aquela linha (nº 10) era proibida no parque :(

o marido, calibrado pelos anos de profissão, argumentou um tempão, mas não teve jeito. só restou enfiar a viola no saco - ou a pipa no carro - e ficar esperando o vendedor de pipas liberadas.

o sol foi ficando forte, e nada do vendedor aparecer. como ninguém lá de casa gosta de sol e de calor, já estávamos indo embora quando, lá pelas 11:30 h,  uma mulher resolveu dar o ar da graça com um saco preto cheio de pipas de nylon coloridas e não-descartáveis. 



compramos uma com um galo - o neto herdou minha paixão e adora galinhas e galos - e fomos embora, pra voltar outro dia e fazê-lo ganhar o céu.

ela subiu só um pouquinho, o tempo suficiente pro theo sentir na mão a emoção.

as de papel estão guardadas, esperando uma ida para itu pra cumprirem seu destino voador e aplacarem a nostalgia do marido.




sábado, 24 de julho de 2010

e a fibromialgia ataca outra vez

essa semana passei uns dias em itu, por conta de um vazamento de água que apareceu lá em casa e já consumiu muitos litros e reais além do normal. o encanador já descobriu cano quebrado em 2 lugares no jardim, mas a água ainda está vazando. ele vai continuar trabalhando, mas eu já voltei pra são paulo.

como sou eu que fico com o theo (neto) durante o dia, ele foi comigo pra lá e, como sempre, adorou!

daí que ontem nós (theo, eu, uma amiga/vizinha, a nora e os 2 filhinhos) fomos até sorocaba visitar o zoológico. como eu não conhecia o caminho, fui atrás, seguindo a moça que dirigia - a não menos que 120 km/h. ainda por cima, erramos o caminho, o que aumentou a distância e o tempo em que fiquei dirigindo.

o theo estava meio febril, e me pediu colo em parte do parte do passeio.

chegamos de volta, arrumei correndo minhas coisas, peguei o carro e vim pra são paulo, já no começo da noite. 
quando estou com o theo no carro, costumo dirigir mais devagar, mas, inconscientemente, acabo ficando um pouco tensa (percebo isso pq  agarro o volante com mais força).

bom, mas pra que é que estou contando tudo isso? pra dizer que a viagem itu/sorocaba, sorocaba/itu e itu/são paulo, praticamente sem descanso e com o theo no carro (e carregar seus 13 quilinhos no colo), foi demais pra mim, e a merda da fibromialgia acabou atacando.

tô aqui agora, toda dolorida, arrependida de ter viajado ontem, achando que tinha de ter vindo hoje de manhã, mas agora já foi, né?

sábado, 17 de julho de 2010

o médico está atrasado? que ótimo!!


outro dia fui a um médico acompanhando o marido e tive uma grata surpresa:  nas mesinhas havia uma série de livros de fotos diversas. alguns de animais, dois da cidade de são paulo na primeira metade do século passado, alguns belíssimos de gravuras japonesas e alguns infantis. 

isso, porém, é uma exceção. na maioria das salas de espera o que existe são revistas de fofocas sobre artistas de cinema e TV e aquelas semanais de meses atrás, às vezes até sem capa. as primeiras não me interessam muito porque não acompanho novelas e não conheço metade do povo que aparece nelas; as outras porque estão desatualizadas. 

mas agora, como diz aquela propaganda, meus problemas acabaram!! 
comprei um livrinho chamado mandalas de bolso, e uma caixa de lápis de cor com 36, coloquei tudo num saquinho, taquei na bolsa e pronto! o livro, no formato 14x14 cm, tem 46  desenhos (mandalas) para colorir, e é feito em papel tipo cartolina, o que facilita pintá-lo sem apoio.

chego no consultório do médico, saco do meu "equipamento" e me esqueço do mundo. médico atrasou? nem ligo! pra dizer a verdade, quando a secretária me chama dá até vontade de pedir pra esperar um pouquinho, pra eu terminar de colorir um pedacinho...

é uma delícia escolher as cores e pintar os espaços tão pequenos! já estou pensando até em comprar uma caixa com 48 cores. 
aliás, observei que os lápis de agora são muito mais macios e gostosos de usar do que os de quando eu era criança. naquele tempo (disse jesus aos seus discípulos) parece que não deslizavam tão bem, e deixavam um pouco de resíduos, sem contar que a ponta também quebrava mais fácil. e as cores então? na minha caixinha tem até prateado e dourado!

só preciso tomar cuidado, pq outro dia, no consultório da ginecologista, deixei cair todos os lápis no chão. além do barulhão - o piso é de laminado - fui obrigada a afastar um dos sofás modulados para resgatar um deles. maior mico!


colorida em duas esperas de consultas médicas (falta terminar)



essa foi a primeira. sentei a bunda na cadeira, em casa mesmo, e não levantei até acabar.





está só começada, mas já, já, eu acabo!








quarta-feira, 14 de julho de 2010

intrépido, pero no mucho!


eu: theo, você é medroso ou intrépido?

theo (neto, 3 anos e meio): sou intlépido, não tenho medo de nada, nem de galinha, nem de pavão, nem de galo, nem de pato...

eu: então vá lá no meu quarto e veja se tem uma galinha em cima da cama.

theo (voltando correndo depois de constatar que a luz do quarto estava apagada): vovozinha,  eu só sou intlépido com a luz acesa!