quinta-feira, 30 de setembro de 2010

você já tinha pensado nisso?

recebi um e-mail hoje que me deixou pensativa. vou publicá-lo na íntegra, com o nome do autor, sem fazer nenhuma correção, ok? 



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Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g . Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso ? Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos. Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.  VEJAM O ABSURDO: Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro ? Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO? Veja o que estão fazendo conosco. Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais. Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos. VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00.. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica. Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser "tecnologia de ponta". Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Só para comparação, a Espumante Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29. Só acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta!
A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml. > R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00
Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:
 
 - 300 gr de OURO;
 - 3 TVs de Plasma de 42';
 - 1 UNO Mille 2003;
 - 45 impressoras que utilizam este cartucho;
 - 4 notebooks;
 - 8 Micros Intel com 256 MB.
Ou seja, OS VALORES SÃO UM ASSALTO!
Está indignado? Então, repasse este e-mail adiante, pois os fabricantes alegam que o povo não reclama de nada.
 Lauro Rodrigues 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

olá, primavera!


embora lamente muito o final do inverno (qual inverno? não faz mais frio nessa terra da garoa...), saúdo com flores do campo a chegada da primavera!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

arte na parede


meu neto adora desenhar. passa horas com lápis, canetas ou canetinhas na mão, fazendo seus bichos - 90% são galinhas, lógico!

a nana traz papel de rascunho, porque a produção é realmente grande. quase todos os dias eu faço uma seleção e guardo os melhores. já temos algumas pastas e uma caixa grande.
considerando que ele só tem 3 anos e 9 meses, não sei até quando vou conseguir guardar. talvez comece a escanear...

a cada 2 ou 3 semanas fazemos uma exposição na parede da sala daqui de casa - e na casa dele também.

ele está começando a escrever. algumas palavras já sabe fazer sozinho (theo - que ele sempre escreve THEO R., pq na escolinha tem outro theo, o THEO H.-, elissa, paulo, vaca, galinha), outras precisa que a gente soletre (o alfabeto ele conhece inteiro).

agora já conhece as sílabas quase todas, mas ainda faz confusão com j e g, c e s, entre outras.
fica o dia todo perguntando como escreve as palavras, é um barato!


cobra

vaca e borboleta. observem que a vaca tem tetas (úbere, como ele diz) e um monte de pernas)
pavão
coruja
pato
bolo de chocolate com cobertura de morangos
aranhas
o artista                                  porco na lama

 
esse ainda não foi pra exposição. a legenda ele fez sem ajuda: "GALINHA", "VACA", "CLELO", que quer dizer celeiro, e "FO", que é flor.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

bacalhau da ofélia


faço essa receita já há algum tempo, copiada de não sei onde. agora, na hora de postar, fui procurar no google e, ao que parece, ela consta do  livro a cozinha maravilhosa de ofélia, embora muita gente tenha publicado como se fosse sua, sem fornecer a autoria - problema, aliás, muito comum, né?

bom, o que importa é que é um prato extremamente suave, delicioso, e de fácil preparo. sempre que faço fico imaginando que ficaria ainda melhor e mais bonito numa le creuset... um dia ainda vou ter uma!

bacalhau da ofélia

(p/ 4 pessoas)

- 600 gr de lombo de bacalhau dessalgado (*)
- 300 gr de batata em rodelas, sem casca
- 2 cebolas em rodelas
- 2  tomates em rodelas
- 2 folhas de louro
- 1 ramo de alecrim fresco
- 100 ml de vinho branco (uso o suave, acho mais gostoso)
- 200 ml de azeite 
- pimenta-do-reino branca (uso a preta mesmo)

cozinhe o lombo de bacalhau (já dessalgado) em água fervente por cerca de 3 minutos. ( como me ensinou uma portuguesa autêntica, coloco o bacalhau na agua fria e desligo o fogo antes de ferver, assim que a água começa a "balançar")
retire a pele e as espinhas, dividindo o lombo em lascas grandes.
em uma panela, faça uma camada com rodelas de batata, tomate, cebola e bacalhau. repita as camadas nessa ordem até utilizar todos os ingredientes.
coloque o louro, o alecrim (no dia da foto  eu não tinha o fresco, e usei o seco mesmo), a pimenta branca a gosto e regue com o vinho branco  e o azeite.
leve a panela ao fogo baixo, destampada, para que cozinhe lentamente e o excesso de liquidos evapore, deixando a mistura mais grossa.
cozinhe até que as batatas amoleçam e o líquido reduza.

(*) compre sempre o bacalhau com a pele, assim ele fica mais macio.  para dessalgar deixe de molho em bastante água, na geladeira, por 3 dias, trocando a água pelo menos 3 vezes ao dia.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

aniversário do marido



hoje é o aniversário do marido. 57 aninhos bem vividos, 33 deles ao meu lado.

parabéns, amor!

sábado, 11 de setembro de 2010

a primavera tá chegando!

enquanto ela não vem, hoje tem margaridas aqui em casa!




tem também tem orquídeas...



e gloxíneas (será esse mesmo o nome?) - atualização: como esclareceu a ana maria, são prímulas.

o vaso é da semana passada, mas ainda está resistindo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cookie de aveia


Aprendi a fazer cookies de aveia com uma receita da Bete, mãe da querida Lidiane. Acabei mexendo um pouco na receita para agradar minha tia Rita, que virou a maior fã desta receita. Sempre que nos vemos, eu faço uma ou duas fornadas para levar para ela. Vou passar a receita e comentar as alterações que fiz.

Cookie de aveia [adaptado] da Bete

- 2 xícaras de aveia em flocos finos (costumo usar aveia com sabor de mel, da Quaker)
- 1 xícara de açúcar (troco por 3/4 de xícara de açúcar mascavo -- fica bem menos doce, a pedido da Rita)
- 1 xícara de farinha
- 1 colher de chá de fermento em pó
- 1 tablete de margarina culinária
- 2 ovos
- 1 colher de sopa de essência de baunilha
- 1 xícara de uva passa preta sem caroço ou chocolate meio amargo picadinho (a Bete costuma usar chocolate, mas eu só faço com uva passa, a Rita prefere assim. Neste caso, assim que começo a preparar as coisas para fazer os cookies, deixo as uvas de molho, para dar uma hidratadinha)

Misture a aveia, o açúcar, a farinha e o fermento em uma tigela. acrescente a margarina (de preferência em temperatura ambiente) e os ovos. Trabalhe a massa até ficar homogênea. Junte a baunilha e misture mais. Por fim, acrescente a uva passa ou o chocolate. Em uma assadeira untada e enfarinhada (eu só forro com papel manteiga), coloque bolinhas de massa, deixando um espaço de uns dois dedos entre cada bolinha. Se preferir, dê uma "achatadinha" nas bolinhas. Leve ao forno médio, preaquecido, por cerca de 25 minutos ou até os biscoitos ficarem douradinhos por cima. Retire do forno e deixe esfriar antes de desgrudá-los da forma, para não quebrar.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

esfiha (ou esfirra?)

adoro comer. como por prazer, não por necessidade. mas confesso que, embora me apeteçam,  não sou muito amiga de fazer essas comidas complicadas, que demandam tempo e força física. 

falou em sovar massas, tô fora!! precisa de muitas etapas, muitas panelas  e muitos ingredientes? iiiiii... morro de preguiça, e deixo pra lá. compro pronto, mando fazer, ou não como...

esfiha é um negócio que nunca fiz, porque sempre achei complicadíssimo. outro dia, entretanto, estava na casa de uma amiga em itu, e a nora dela fez uma receita que me pareceu bem simples, além de deliciosa. 

resolvi arriscar. e não é que deu certo? e nem foi difícil? e eu nem sofri? e a fibromialgia nem atacou depois? e todo mundo gostou? ah, habib's e cedro do líbano, podem esquecer meu endereço (se bem que ainda não sei fazer o charuto, nem o quibe, nem o falafel...)

esfiha aberta

massa

45 gramas de fermento biológico
1 colher de açúcar
2 copos de leite em temperatura ambiente
1/2 copo de óleo mais um pouco
1 colher rasa de sal
farinha de trigo até dar o ponto (mais ou menos 1 kg)

recheio

1 kg de carne moída
1 cebola picada
3 ou 4 tomates bem picados (com casca e sementes)
1/2 vidro de molho inglês
suco de 3 limões
sal a gosto


dissolva o fermento no açúcar (adoro essa mágica!). junte os demais ingredientes, amasse e deixe crescer (coloque uma bolinha de massa num copo com água; quando a bolinha subir, a massa estará boa).

enquanto isso, misture todos os ingredientes do recheio e deixe descansando (vai ser usado cru). sobrou um pouco do recheio (até porque eu cobri algumas com queijo, por causa do filho que não come temperos), que no dia seguinte eu coloquei num refratário e assei como uma torta de carne.

unte e enfarinhe as formas. 

depois de crescida, faça bolinhas com a massa e depois, com a mão mesmo, abra discos pequenos e finos, coloque o recheio por cima e leve ao forno até dourar.


o limão e o molho inglês mudam a textura da carne moída. (e acho que a foto também, que ficou um horror!)


antes de crescer


depois de crescer



tentem enxergar isso como círculos, ok?

as opiniões se dividiram: uns gostaram da massa mais grossa; eu preferi mais fina.

domingo, 5 de setembro de 2010

armários X sexo

fui assistir a uma peça ontem e ri muito quando um dos protagonistas disse que quando uma pessoa tem os armários muito arrumadinhos, é certeza que sua vida sexual é um desastre!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

shitake e champignon com shoyo



sábado de preguiça, só eu e marido em casa - os enjoados pra comida não estavam - , resolvi fazer "dedos" (que é como a mariana chama cogumelos em geral). 

o marido comeu com arroz branco; eu misturei com mini farfalle e comi com salada de rúcula italiana picada, temperada com vinagre balsâmico - com certeza não é uma mistura de fina gastronomia, mas ficou deliciosa!


shitake e champighon com shoyo

1 bandeja de shitake frescos
1 bandeja de champignon frescos
1/2 xícara de shoyo ligth 
1 colher de molho de ostras
1 cebola picadinha
1 colher de manteiga
salsinha picada

lave bem os cogumelhos, deixe escorrer e corte em fatias finas. numa frigideira ou wok, frite a cebola na manteiga, junte os cogumelos e refogue. acrescente o shoyo e o molho de ostras e deixe até reduzir o líquido. desligue o fogo e acrescente a salsinha.
obs: cuidado, porque o molho de ostras é bastante salgado!