domingo, 2 de dezembro de 2012

Bolo de mel e limão e a coragem de mudar tudo numa receita

É ideal e super bacana ter tudo que é ingrediente estocado em casa, mas, na real, isso é impossível. Minha despensa é pequenita e as coisas perdem a validade. Creme de leite fresco, por exemplo, não dura nada, não é um negócio que dá para ter o tempo todo na geladeira.

Mas eu sou super desencanada com ingredientes, vamos falar a verdade. Troco coisas, altero os temperos, mexo com as quantidades e por aí vai. Tudo para adaptar a receita ao meu gosto, à minha despensa e à invariável preguiça de dar um pulinho no mercado no meio da tarde de sábado. Por isso as receitas que eu posto sempre têm umas anotações do tipo "não usei" e "a receita original usava X, eu usei Y". Às vezes são mudanças mínimas, outras vezes eu altero tudo e faço uma receita completamente diferente. Nem sempre dá certo, é fato, mas eu nem ligo.

A verdade é que se as receitas fossem feitas sempre, sempre do mesmo jeito, não haveria evolução na cozinha. Não que eu me considere visionária (coitada de mim, que só cozinho pro marido!), mas acho indispensável que se perca o medo de mexer nas receitas. Se der vontade, mude tudo, faça do seu jeito! Se ficar ruim, paciência. Tente de novo. Vai que dá certo da próxima vez, né?



Bolo de mel e limão

- 200g de manteiga sem sal em temperatura ambiente (a receita original levava 220g, eu diminuí um tantinho)
- 1/2 xícara de açúcar mascavo
- 1 ovo
- 2/3 xícara de mel
- 1/2 xícara de creme de leite (usei de caixinha)
- raspas de um limão (usei taiti, não sou tão fã de limão siciliano)
- 1/4 xícara de suco de limão (espremi um limão taiti inteiro)
- 1 colher de chá de extrato de baunilha
- 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio
- 1/3 colher de sopa de fermento em pó
- 1 1/2 xícara de farinha de trigo
- 1 colher de chá de canela e pó
- 1/4 colher de chá de cravo em pó
- 1 pitada de pimenta (usei pimenta calabresa)
- 1/4 de colher de chá de noz moscada (não quis usar)

Preaqueça o forno em 180º. Unte e enfarinhe a forma. Eu preferi usar forma de buraco no meio em vez de forma redonda. Bata a manteiga e o açúcar na batedeira até ficar fofo. Acrescente o mel, o creme de leite, o suco de limão e a baunilha e bata até ficar homogêneo. Adicione o ovo e bata por uns 2 minutos. Em uma vasilha, peneire a farinha, o bicarbonato de sódio, o fermento e as especiarias. Junte essa mistura aos poucos na batedeira. Acrescente por fim as raspas de limão (eu deixo por último e mexo com uma espátula porque minhas raspas são compridinhas e ficam presas na pá da batedeira, mas pode misturar à massa junto com a farinha).
Leve ao forno até que o palito saia limpo. No meu, levou uns 40 minutos. 

Este foi o bolo mais cheiroso que já fiz, uma coisa louca! É macio e lembra um pouco um pão de mel. O gosto do limão ficou bem suave, eu até colocaria mais da próxima vez.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Planos para as férias e cookies de gergelim e chocolate

Eu tiro férias umas três vezes por ano. E não é que eu seja muito importante, nem nada (inclusive porque na minha imaginação pessoas realmente importantes são as que menos tiram férias). Nem tenho, sei lá, 90 dias para tirar por ano. São só 30 dias, como quase todo mundo que eu conheço também tem. Mas eu posso dividir esses 30 dias em até três vezes. Uma coisa meio Casas Bahia. Casas Bahia de luxo, quero dizer, porque tenho de confessar que férias três vezes por ano é um luxo mesmo. Me julguem.

Quando vou tirar férias, eu planejo coisas. Todo mundo planeja coisas nas férias, é claro, e nem sempre são viagens maravilhosas ou períodos de bastante descanso. Nestas férias, por exemplo, eu planejei arrumar maneiras de diminuir o tanto de tralhas que tenho no quarto, doar minha coleção de revistas, fazer muitos caderninhos, ir à 25 de Março comprar tecido para fazer camisas e calças, cozinhar bastante, marcar muitos almoços e jantares com amigos... Por aí vai. Claro que não vou fazer nem 1/4 disso, mas sem drama.

No meu primeiro dia de férias, então, eu tinha agendado um almoço com amigas do tempo em que eu fazia direito, amigas tão queridas que encontrei quando fazia estágio na Promotoria Criminal. Naquela época, a gente mantinha uma lista de nomes engraçados que encontrávamos nos processos, e isso garantia umas boas risadas. Ah, meus 20 anos...

E, no mesmo dia, tinha um jantar com amigas do trabalho. Não mantenho com elas uma lista de nomes engraçados (fiquei velha?), mas, para dar uma ideia, evitamos escolher restaurantes muito quietos porque, sabe, somos barulhentas juntas. Bem barulhentas.

Vai daí que acordei para um dia cheio de compromissos bacanas. Só que pouco depois começou uma troca intensa de mensagens. Febre, filhos, namorados, problemas. Tudo adiado, no fim das contas. Tudo bem, é só partir pra outra tarefa, a lista estava grande.

Resolvi então cozinhar. Dava tempo de fazer várias coisas. Comecei por uma receita de cookies que fazia tempo que queria testar. Eu estava super animada, aí arrumei toda a cozinha, preparei os cookies e... tirei uma longa soneca! Dormi a tarde toda e acordei com tanta preguiça que tivemos de pedir pizza à noite! :)

Férias são tão boas, né?



Cookies de gergelim e chocolate
daqui

(xícara medidora de 240ml)
- 2 1/2 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
- 3/4 colher de chá de sal
- 240g de manteiga sem sal amolecida (usei 200g e foi ok)
- 3/4 xícara de açúcar mascavo (para medir, aperte o açúcar na xícara)
- 3/4 xícara de açúcar (usei cristal)
- 1 ovo grande + 1 gema
- 1 colher de chá de extrato de baunilha
- 1 colher de chá de molho de soja (isso! Shoyu!)
- 2 colheres de sopa de gergelim preto
- 1 xícara de chocolate meio-amargo picado
- cerca de 1/4 de xícara de gergelim preto para cobrir os cookies

Em uma tigela, peneire a farinha, o bicarbonato e o sal. Reserve. Na batedeira, bata a manteiga e os dois tipos de açúcar até ficar macio. Adicione o ovo e a gema e bata até ficar fofo; acrescente então o extrato de baunilha e o shoyu e bata mais um pouco até misturar. Misture, de uma só vez, os ingredientes secos já peneirados. Bata em velocidade baixa até ficar homogêneo. Por fim, com uma espátula, misture o gergelim e o chocolate. Cubra a massa com plástico e leve à geladeira por cerca de 45 minutos.

Pouco antes de tirar a massa da geladeira, preaqueça o forno a 180º. Com as mãos, faça bolinhas de massa, usando uma colher de sopa para medir, e role cada cookie sobre o gergelim que sobrou, para cobrir. Não precisa ficar 100% coberto, mas capriche no gergelim, é a graça da receita. Eu forrei a assadeira com aquele papel que não deixa grudar (não é papel manteiga, mas é bem parecido – não sei o nome!). Deixe bastante espaço entre cada bolinha, porque quando assa o cookie fica bem achatadinho. Leve ao forno por cerca de 12 minutos, até que o cookie fique dourado nas bordas. Fiz 3 fornadas, usando uma assadeira grande. Deixe esfriar sobre uma gradinha por pelo menos 10 minutos. Guarde em recipiente fechado. Os cookies duram poucos dias, porque o óleo do gergelim pode ficar com um gostinho rançoso depois disso. Mas, aqui em casa, durou 5 dias tranquilamente – dá bastante cookie e meu marido não é muito chegado em doces.

A receita original tem a palavra "salty" no nome, e de fato a massa deste cookie não é tão doce e tem um "salgadinho" no fundo. Mas é uma coisa bem suave, nada que assuste...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Casa pequena, noite com amigos e chutney de manga

Minha casa é uma pequena bagunça, mas é o lugar em que mais gosto de estar. A cozinha é minúscula, com azulejos de um amarelo tão kitsch e ao mesmo tempo tão bacana. O quarto, além do básico (cama, cabideiro, cômoda etc), é atulhado com o material de fazer cadernos, a máquina de costura e por aí vai, e está sempre desordenado.
Mas a sala é meu lugar preferido. É cheia de livros e tralhas e lembranças de viagens, coleções bagunçadas, as paredes cobertas de fotos, desenhos e pôsteres. E temos um sofá confortável. Para os outros, pode ser apenas caótico, mas, para nós, é difícil sair daqui.

A Mulher-Maravilha, uma Vespa que veio da Itália pelas mãos da Melissa, potinho de Portugal, caixinhas de música da França e da Argentina, quadrinhos diversos, quebra-cabeças tcheco e ovo de Curitiba, soldadinhos de chumbo da feira de San Telmo em Buenos Aires, matryoshkas safadinhas de Paris e o relógio de corda que foi da minha avó paterna: uma pequena parte de todas as tralhas da minha sala

Eu troco qualquer jantar por uma reunião com amigos aqui mesmo. Desde que nos mudamos para cá foi assim. Por razões diversas, ficamos um tempo sem receber quase ninguém, mas, agora, aos poucos, estamos voltando a fazer isso.
Na semana passada, véspera de feriado, vieram os amigos com quem fiz jornalismo. Eles chegariam tarde e estava calor, então eu não queria fazer propriamente um jantar. Aí fiz o que minha mãe chama de "jantar só de entradas".
Para dar sustança, se é que essa palavra existe mesmo, fiz um empadão de frango e comprei uma quiche lorraine. Comprei também vários tipos de pães na Casa Santa Luzia, onde têm muita, muita variedade mesmo. Trouxe pão de azeitona verde, broa de milho salgada, pão de espinafre, baguete rústica, pão rústico de azeitona preta, ciabatta, pão português e pão folha (pois é, e lá tem muitos outros...).
Para acompanhar, comprei queijo de cabra com cinzas (nada de cara feia! É um queijinho macio e as cinzas não têm gosto de nadica de nada) e fiz berinjela ao forno (uma receita da minha mãe tão, tão fácil que eu nem sei porque é que ela ainda não postou aqui. Fica a dica, Fatiminha), patê de gorgonzola e de cebola e este chutney de manga que ensino abaixo.
O chutney, claro, é doce e salgado, mais doce do que salgado, e tem aquele saborzinho de comida indiana que eu adoro. Perfumado e muito gostoso, além de fácil de fazer.
A noite foi ótima e ficamos juntos até a madrugada, comendo, conversando e rindo.
Por mim, eu faria uma dessas por semana! ;)



Chutney rápido de manga
daqui
(fiz metade da receita abaixo e deu para encher o potinho da foto)

- 1/2 colher de chá de cominho em pó
- 1/2 colher de chá de coentro em pó
- 1/2 colher de chá de canela em pó
- 1/2 colher de chá de pimenta vermelha moída (usei pimenta ají vermelha)
- 1 pitada de noz moscada (ralei na hora, é oooutra coisa)
- 1 pitada de cravo em pó
- 1 pitada de curry em pó
- 3 xícaras de manga madura picada em cubinhos (detesto manga muito madura, usei uma que estava madura, mas ainda bem firme e não tão doce)
- suco de um limão
- 1/2 colher de chá de sal
- 1/3 xícara de açúcar mascavo
- 1/4 xícara de água

Em uma panela de fundo grosso, aqueça o cominho, o coentro, a canela, a pimenta, a noz-moscada, o cravo e o curry, sem parar de mexer. Quando estiver aquele cheirinho ótimo, junte o restante dos ingredientes e continue cozinhando em fogo baixo, mexendo sem parar por uns minutos, até engrossar.
O livro diz que pode ser servido quente, morno ou frio. Eu servi frio.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lentilhas com pesto de rúcula e aspargos

Parece meio besta adorar lentilhas, eu sei. Mas eu adoro. E também adoro pesto de rúcula. E aspargos. Tudo junto, então, nossa, ficou bem bom!



Lentilhas com pesto de rúcula e aspargos
daqui

- 1 xícara de lentilha cozida al dente
- 4 xícaras de rúcula
- 1/2 xícara de cheiro verde (ops, ignorei. Detesto cheiro verde cru)
- 1/2 xícara de azeite
- 1 dente de alho descascado
- 1 colher de vinagre (usei limão, mas a quantidade foi a olho)
- 1 colher de chá de raspas de limão
- 1/2 maço de aspargos
- sal e pimenta
- queijo pecorino ralado na hora
- limão

Enquanto cozinha a lentilha, faça o pesto: bata no processador metade da rúcula, o cheiro verde (ou não, hehehe), o azeite, o dente de alho, as raspas e o suco de limão, sal e pimenta. Experimente e tempere mais, se preciso – usei bastante suco de limão.
Misture esse pesto às lentilhas ainda mornas. Prove de novo e corrija o tempero.

Grelhe os aspargos em azeite, sal e pimenta até que ele cozinhe e fique moreninho em alguns pontos. Corte em pedaços de mais ou menos 3 cm (ou algo assim).
Misture o aspargo grelhado com a lentilha e o restante da rúcula. Cubra com pecorino ralado na hora, a gosto (cuidado, pecorino é bem salgado). Se preferir, use parmesão.
A receita diz que este prato pode ser servido morno ou à temperatura ambiente. Preferi à temperatura ambiente mesmo. Delícia.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

petites (mesmo!) casseroles da "caras" - bom uso



olha só um bom - e, diga-se de passagem, único - uso que achei para as micro caçarolinhas que comprei com a revista "caras".

comprei essas porque já tinha encomendado para o revisteiro e achei desagradável deixá-lo com o mico na mão, e desisti das demais, já que, pra mesa elas não servem mesmo, né?

aí estavam as lindinhas atulhando meu armário, quando me lembrei que a minha mãe tem plantinhas até em tampas de garrafa pet!

não ficaram lindas? estão fazendo companhia pras outras que ficam embaixo da janela da sala  - uma é artificial. aquela gigante era maravilhosa quando comprei, menos de 2 meses atrás, mas agora tá ficando horrível, parecendo pé de couve velha. não sei o que fazer com ela.

esse lugar aí é ótimo para as plantas. além das suculentas tenho manjericão e tomilho (que estão na foto), pimenta, violetas e orquídeas.



sinceramente, me diz o que é que dar pra servir num negocinho desses?
tem menos de 6 cm de diâmetro por 1,5 de altura (medidas externas).
no máximo, colocar uma meia dúzia de caroços de azeitonas, né?





segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Carne moída com grão-de-bico e laranja

Eu cozinho quase todos os dias, mas nem sempre são coisas 'postáveis'. É bacana imaginar uma vida de muitas receitas diferentes por semana, só que a realidade é bem mais sem gracinha. A rotina tem muito arroz com feijão, macarrão com molho simples de tomate, picadinho de carne bem simples. Tudo muito gostoso, mas, né. Trivial.

Uma das coisas diferentes que fiz ultimamente foi esta carne moída com grão de bico e laranja. Eu nem sou muito fã de carne moída, sei lá como foi que isso me atraiu no livro de receitas.

O negócio é que ficou bem bom. Saboroso e diferente. Parece que laranja, gengibre e canela não combinam com carne, mas, olha, incrível!



Carne moída com grão-de-bico e laranja
deste livro aqui

- 1 cebola picada
- 1 dente de alho amassado
- 2 cm de gengibre descascado e ralado
- 1 pitadinha de canela em pó
- 400g de carne moída
- raspas e suco de uma laranja (usei laranja pêra)
- 150g de grão-de-bico cozido com um pouquinho de sal
- 100ml de água

Doure a cebola e o alho em azeite. Acrescente o gengibre e a pitada de canela em pó. Junte a carne moída e tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Deixe dourar a carne. Acrescente as raspas e o suco de laranja, mexa um pouquinho e junte o grão-de-bico. Acrescente a água (a receita manda usar caldo de legumes, mas eu não usei), mexa e reduza o fogo. Deixe cozinhar mais um pouquinho e pronto. Cheirinho bom, né?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

convidado especial

hoje o blog tem um convidado pra lá de especial, que vai dar uma sua receita de peixe assado.
infelizmente, a receita não tem fotos do prato, só do convidado :)











quarta-feira, 19 de setembro de 2012

salada de cenoura e salsinha



algumas semanas atrás passei uns dias no hospital acompanhando a filha caçula.

abstraindo o lado péssimo da filha estar doente e do desconforto do hospital, consegui, tal qual poliana, tirar duas ótimas coisas do episódio: reencontrei uma amiga querida (mais a mãe e a irmã) que não via há quase 30 anos, e aprendi a fazer uma saladinha gostosa e refrescante :)

a amiga leu minhas (muitas) reclamações no facebook e, como mora ao lado do hospital, foi até lá me ver. passamos algumas boas horas juntas e, de quebra, a mãe e a irmã, que também são muito queridas, foram buscá-la e conversamos um pouco. foi ótimo!

a salada fazia parte do cardápio do restaurante do hospital e é tão simples que nem receita tem!

a salsinha tem propriedades diuréticas, o que ajuda a evitar aquele inchaço comum nesse calorão. a cenoura, entre tantas outros benefícios, contribui para acelerar e manter o bronzeado. em resumo: saladinha perfeita para esse verão fora de hora, né?

SALADA DE CENOURA E SALSINHA
cenoura ralada
salsinha picada (bastante)

 misture e tempere com sal, pimenta do reino moída na hora, azeite e limão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Bolo de banana e canela

Adoro bolo de banana, e este é especialmente simples de se fazer e gostoso. Já preparei várias vezes esta receita e é sempre um sucesso. Bom, e quem vai reclamar de um bolinho macio e úmido?



Bolo de banana e canela de liquidificador
daqui

- 2 xícaras de farinha de rosca
- 1 xícara de açúcar
- canela em pó a gosto (uso cerca de 1 colher de sopa cheia)
- 3/4 xícara de óleo
- 2 ovos
- 8 bananas nanicas maduras – quanto mais madura, melhor!
- 1 colher de sopa de fermento

Preaqueça o forno a 180º. Unte uma forma com óleo e farinha de rosca (faço em forma de bolo inglês, que é retangular, ou naquelas com furo no meio, como na foto). Em uma tigela grande, peneire a farinha de rosca, o açúcar e a canela e reserve. No liquidificador, bata as bananas, o óleo e os ovos até ficar homogêneo. Despeje tudo na tigela com a farinha e misture bem. Por fim, acrescente o fermento e mexa mais um pouquinho.
Leve ao forno por cerca de 50 minutos (depende do forno – faça o teste do palito).
Depois, se for do seu gosto, polvilhe com açúcar e canela. Eu não joguei sobre o bolo todo porque meu marido não é chegado, mas coloquei no meu pedaço. Tá, nos meus pedaços, confesso...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pesto de rúcula, para combinar com a preguicite do feriado

Feriado prolongado, descanso, previsão de calorão em São Paulo... A receita a seguir é super fácil de fazer e combina bem com calor e preguicite.
Eu adoro molho pesto. Há uns anos, comi um pesto de rúcula em um restaurante e paxonei. E pesto é tão, tão simples de fazer! Faço meio a olho, vou confessar. Gosto de dar as receitas com mais exatidão, mas, desta vez, vou só aproximar as quantidades. O negócio é ir colocando no processador e provando mesmo...
Outra coisa: este pesto combina bem com torradinhas também, ou como entradinha sobre um pedaço de muçarela de búfala e meio tomatinho sweet grape.



Molho Pesto de rúcula

- 1/2 maço de rúcula
- um punhado de manjericão fresco
- 2 dentes de alho (se não gostar muito de alho, coloque um por vez e vá provando)
- queijo parmesão ralado
- azeite
- sal
- nozes (se preferir usar pignole, vá fundo – acho caro demais e não muito saboroso)

Super simples de fazer: coloque tudo no processador e bata! Junte sal aos poucos e vá experimentando. O queijo e as nozes ficam em pedacinhos miúdos, dá uma consistência gostosa.
Sirva misturado a uma massa de sua preferência.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Clafoutis de pêssego

Uma receita doce, para variar. E super, super simples e rapidinha! É morninho, bem cremosinho, tipo confort food mesmo.


Clafoutis de pêssego
adaptada daqui (e lá tem vídeo mostrando como faz)

- 50g de manteiga sem sal
- 180ml de leite integral
- 3 ovos grandes
- 1/2 xícara* de açúcar
- 1/2 xícara de farinha de trigo
- 1/4 colher de chá de sal
- 1/2 colher de chá de extrato de baunilha
- 2 xícaras de pêssegos em calda picados (a receita original levava framboesas frescas, troquei por pêssegos em calda)

Preaqueça o forno a 180º. Coloque a manteiga na vasilha refratária que vc vai usar para a receita e leve ao forno para derreter bem (fiz no microondas para agilizar). Espalhe a manteiga derretida pela vasilha e reserve.
No liquidificador, misture os ingredientes restantes, exceto o pêssego. Bata um pouco e acrescente a manteiga derretida. Bata mais até ficar homogêneo (sem demorar, senão a manteiga pode cozinhar os ovos).
Distribua os pêssegos cortados pela vasilha e jogue a mistura sobre a fruta. Leve ao forno até dourar. A receita original sugeria jogar um tantinho de açúcar por cima da massa, para ficar mais douradinho, mas eu não usei, para não ficar doce demais.
Ao sair do forno, a massa está alta e com cara de fofa. Quando esfria, fica mais achatadinho. Sirva morno – deve combinar com sorvete, para quem gosta; eu não sou muito fã dessa moda de tacar uma bola de sorvete nas sobremesas, mas, enfim, quase todo mundo curte, né? ;)

sábado, 25 de agosto de 2012

Picadinho com cerveja preta

Adoro carne, mas, gente, tenho uma preguiça de bife! É gostoso, só que faz a maior sujeira do mundo, ou só eu que acho? Por isso, para o jantar de todo dia, não dá tempo de cozinhar uma peça inteira, então sou super adepta de carne picadinha. Já deve ter dado para perceber com algumas das receitas que tenho publicado por aqui (tipo essa carne acebolada com moyashi ou o picadinho de frango à indiana)...
A receita de hoje não é tão vapt-vupt, tem vários passos. Mas é bem gostoso.

Picadinho de carne do Bar Astor
receita publicada primeiro aqui, só mexi nas quantidades

- 400g de filé mignon picadinho
- 1 cenoura pequena
- 3 cm de gengibre
- 1 talo de salsão
- 1 cebola pequena
- 2 dentes de alho
- 1 alho poró
- 1 colher de sopa de mostarda
- 1 colher de sopa de molho inglês
- tomilho a gosto (usei fresco, mas pode ser seco tb)
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1 colher de sopa de farinha de trigo
- 1 lata de cerveja preta
- 1 cubo de caldo de carne dissolvido em 300ml de água quente



Primeiro, passe a cenoura, o gengibre e o salsão no processador e reserve. Tempere a carne com sal e pimenta do reino a gosto. Em uma panela grande, refogue no azeite a cebola, o alho e o alho poró (vou contar que também joguei tudo isso aí no processador, para ficar bem miúdo). Junte a carne e deixe dourar, mexendo de vez em quando. Depois, junte a mostarda, o molho inglês e o tomilho, mexendo mais um pouquinho para misturar. Desligue o fogo e reserve.
Em outra panela, misture a manteiga, a farinha, a cerveja e o caldo de carne. Quando começar a ferver, agregue a mistura de cenoura já processada. Deixe ferver para engrossar, mexendo com frequência (usei um fouet). 
Coe e despeje o molho sobre a carne. Deixe ferver mais um pouco. Servi com batatas coradas no forno. Ficou com bastante caldo, bem do jeitinho que eu gosto!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

*chai* cadernos

Eita, faz tempo que não escrevemos! Da minha parte, justifico: baita correria! Nunca falei aqui, mas além do meu trabalho normal, eu cuido da *chai*, fazendo cadernos forrados em tecido (conheça o site e também a página do facebook, sempre mais atualizada). Às vezes, paro um pouco com os cadernos, mas estou a mil ultimamente!


Nunca falei sobre isso antes aqui no blog porque tinha pouco tempo livre para fazer os caderninhos, tinha medo de ter mais encomenda do que tempo de fazer... Quando tenho pedidos, quase não me sobra tempo para outras coisas, é bem puxado. Meu marido ajuda na parte mais "força bruta" (furar e colocar ilhós para prender o elástico), mas o resto é comigo mesma. É um trabalho bacana de se fazer, e é sempre muito legal ver o caderninho pronto e saber que foi feito por mim. Morro de orgulho!

Caderno *chai*
Se quiser encomendar um caderninho, é só entrar no site, escolher o tamanho, o tecido e o elástico, depois escrever para chaicadernos@gmail.com. Estou super à disposição! ;)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

farofinha crocante de pão pra salada



já faz um tempinho que vi no blog da fer, o chucrute com salsicha, uma receita de farofa crocante de pão para acompanhar salada de tomatinhos, e tenho feito bastante.

aqui a gente não tem aquela variedade toda de tomatinhos como ela tem na califórnia, então eu me contento, no máximo, com uma saladinha bicolor quando acho os tomates amarelos - mas isso é só de vez em quando.

mas o que importa não são os tomates, e sim a farofa, que é deliciosa e pode acompanhar qualquer salada, mesmo de folhas. ela fica crocante e saborosa - quando sobra, eu como pura mesmo :)


farofa crocante de pão

1 pãozinho amanhecido (ou fatias de pão italiano, ou de pão de forma) ralados na parte grossa ou processados grosseiramente
2 colheres de azeite extra-virgem
2 colheres de parmesão (ralado na hora, grosso)
pimenta do reino, de preferência moída na hora
sal, se necessário (não uso)

misture tudo e leve ao forno numa assadeira forrada com papel alumínio até que doure ligeiramente.
espere esfriar para usar.

eu não coloco sobre a salada toda pra não amolecer. prefiro que cada um se sirva, assim ela permanece crocante.





quarta-feira, 18 de julho de 2012

charuto de folha de repolho



esse prato quem faz é a nenê, minha empregada, e fica muito, muito bom!

ela faz um panelão no almoço, nós duas almoçamos, aí na janta ele fica mais gostoso ainda.
pra mim não precisa de mais nada pra acompanhar: já tem carne, arroz, repolho e tomate, né? pra que mais?

vamo lá? eu anotei o que ela foi me falando, assim a olho, pq, coincidentemente, todas as vezes que ela fez eu estava fora de casa no horário e não vi o preparo, só comi :)

charuto de folha de repolho

1 repolho grande
1 kg de carne moída
1/2 copo de arroz
3 tomates sem casca
2 cebolas em rodelas picadas
1 cebola em rodelas
pimenta síria a gosto (eu uso uma da marca sabor d'chef, que vem num vidro com moedor)
azeite
salsinha picada
1 tablete de cardo de carne (uso o knorr vitalie)

misture a carne com o arroz e tempere com salsinha, cebola picada, sal, 2 colheres de sopa de azeite, pimenta síria.
separe as folhas de repolho com cuidado e deixe ferver até amolecer.
enrole a mistura de carne nas folhas, formando um charuto.
forre o fundo de uma panela larga com rodelas de tomate e cebola e regue com azeite.
coloque os charutos bem juntinhos, e vá colocando algumas rodelas de tomates entre as camadas.
por cima esfarele o cubo de caldo de carne e regue com 1/2 copo de água.
tampe e leve ao fogo baixo por mais ou menos 25 minutos.
durante o cozimento verifique a água, adicionando mais se necessário.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

capeletti in brodo (sopa de capeletti)



quando estivemos em gramado comíamos essa sopa como entrada, e achávamos um absurdo! traziam uma sopeira enorme, a gente se entupia e ainda sobrava (morríamos de dó de devolver o resto, confesso), e depois ainda vinha o prato principal.

aqui em casa ela - como todas as outras sopas - é prato único.

um bom capeletti faz toda a diferença no resultado. eu gosto de usar um de carne que compro em itu, na rotisserie di napoli . é muito gostoso, como toda a comida de lá. 
se um dia você estiver em itu, passe por lá e compre alguma massa, não vai se arrepender, garanto!
eu trago alguns pacotes congelados, assim sempre tenho disponível. 

aliás, falando em congelado, aqui vai uma dica que aprendi com outra rotisseria, a primo ( rua fradique coutinho, 211, pinheiros, são paulo): quando for cozinhar massa congelada, tire-a do freezer somente na hora de colocar na água fervente.

bom, vamos à receita:

sopa de capeletti

500 g de capeletti de carne ou de frango
1/2 kg de músculo picado (ou outra carne, se você não gosta de músculo)
2 tomates picados
1 cebola grande picada
2 dentes de alho
3 ou 4 pedaços de salsão
1 cenoura picada
1 alho poró fatiado (só o talo)
sal
pimenta do reino
água

coloque em panela de pressão todos os ingredientes (menos o capeletti), e deixe por uns 40 minutos ou mais (a carne deve ficar bem macia, quase desmanchando).
separe a carne.
bata o líquido com mixer ou no liquidificador e acerte o sal.
volte ao fogo, junte a carne e deixe ferver.
acrescente o capeletti e deixe cozinhar.
sirva bem quentinha, com bastante queijo, de preferência ralado na hora.






quinta-feira, 5 de julho de 2012

De ovos e preconceito (ou ovos ao forno na cocotte)

Eu tenho preconceito com ovo cru. Pronto, falei. Me dá um pequeno *nojim* pensar em gema mole. Tem gente que suspira em pensar em mergulhar um pedaço de pão em uma gema mole, mas eu prefiro a minha estourada e bem durinha. Tenho quase certeza de que isso é algum tipo de pecado gastronômico e talvez eu vá para o inferno culinário, mas essa é a verdade.
Dia desses eu roubei o controle remoto da TV e pude escolher o que assistir aqui em casa (coisa rara!). Achei a Carla Pernambuco mostrando receitas com ovos e resolvi assistir. Ela fez uma receita com, adivinhe, ovos bem moles. Era uma cocotte com ovos ao forno. Eu achei bonito, mas não me interessei. Marido, porém, ficou bem entusiasmado.
Aí, num destes dias em que bate uma baita preguiça de cozinhar, resolvi fazer para ele. É muito, muito simples, e bem rápido. Dá para "rechear" com o que quiser. Usei tomates, queijo meia-cura e uns temperinhos, e só.
Para o marido, deixei o ovo meio molenga. Para mim, assei por mais tempo. A Carla Pernambuco pode até reprovar, mas a minha cocotte também ficou bem boa, com o ovo firminho!


Ovos ao forno na cocotte
daqui, ó

- tomate
- queijo meia-cura
- azeite, sal, pimenta e temperos
- ovo

Monte a cocotte como quiser: eu cortei tomates em fatias, coloquei uma fatia no fundo da cocotte, temperei com azeite, sal e ervas finas, coloquei uns pedaços de queijo meia-cura e outra fatia de tomate. Por fim, quebrei um ovo e joguei por cima. Leve ao forno preaquecido em 200º e deixe até o ovo coagular, cerca de 15 minutos. Sirva com pãozinho, se gostar.
Fácil, né?

domingo, 1 de julho de 2012

Crème brûlée

Crème brûlée é provavelmente a sobremesa com mais acentos do mundo. Mas é também bem simples de fazer. É só um creminho com sabor de baunilha e aquela casquinha de açúcar queimado por cima, bem crocante. Delícia.
O negócio é que dona Fátima comprou um minimaçarico, e nós queríamos muito usar na cozinha! Não sei se dá mesmo certo queimar o açúcar com as costas de uma colher, como sugerido aqui. Com o maçarico é fácil e divertido!
Quem me deu a receita foi a Michele, uma amiga quase-chef, que tem uma mão incrível para cozinhar e faz curso de gastronomia. Ela me ensinou o tal processo liaison, que usa gema para "ligar" os ingredientes e tornar mais espesso o creme, e deu o passo-a-passo. Com a receita abaixo, dá para fazer seis ramequins pequenos.
Ficou bem gostoso, e é um charminho, né?

Ssssss – maçarico queimando açúcar é divertido!


Crème brûlée da Michele

- 240g de creme de leite fresco
- 200ml de leite
- 1/2 fava de baunilha (usei 2 colheres de chá de extrato de baunilha que eu mesma fiz, usando favas e vodka)
- 1/2 xícara de açúcar
- 4 gemas
- açúcar para polvilhar

Em uma panela, aqueça o creme de leite, o leite, metade do açúcar e a baunilha, misturando tudo, mas sem ferver. Bata as gemas e a outra metade do açúcar. Misture tudo: o creme aquecido e o creme de gemas (e isso, simples assim, é o tal proceso liaison). Se for preciso, peneire o creme para ficar bem lisinho. Distribua nos ramequins e leve ao forno preaquecido em 180º, em banho maria, até o creme coagular. Tire do forno e deixe esfriar na água do cozimento. Eu acho mais gostoso comer geladinho, então deixei na geladeira de véspera. Na hora de servir, cubra cada ramequim com um pouco de açúcar  e queime com o maçarico. Lindo!


A Amélie Poulain também adora quebrar a casquinha, olha só:

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sobre o egoísmo

Estava à toa na vida, navegando a esmo enquanto o Corinthians enfrentava o Boca e o marido pirava aqui do lado de nervosismo, e li isso aqui. Sabe quando parece que vc foi fonte de uma matéria, porque enxerga no texto exatamente uma experiência que viveu?

Há alguns poucos anos [ai, como eu sou jovem! :)], uma amiga então querida estava prestes a se casar quando simplesmente surtou (noiva-monstro!). Mandou um e-mail malcriado, desancando tudo o que era importante para mim (sabe tudo? Então. Tudo mesmo) apenas para dizer que estava "sentindo" que eu não iria ao casamento dela.

Aquele e-mail me magoou profundamente. Porque eu gostava dela. Porque ela foi egoísta e má. Porque, afinal, eu ia à porcaria do casamento. E porque talvez uma noiva pirada não esteja no melhor momento para "sentir" muita coisa.

Bem, eu não fui a lugar nenhum. Eu só chorei, nem respondi a ela. No fundo, eu esperava que, passado o nervosismo do casamento, ela se desculpasse pelas grosserias e pelo egoísmo da coisa toda. Mas isso não aconteceu, então, um tempo depois, acabei respondendo ao e-mail. Fui grossa, mas não me arrependo. Ela tinha sido incrivelmente egoísta (opa, já usei essa palavra antes? Ah, talvez eu ainda a use algumas vezes enquanto falar do assunto).

No fim, claro, rompemos a amizade. Não consigo sentir falta dela, a mágoa foi grande demais, não sobrou espaço para isso. Até tentei ser nobre e deixar para lá, mas não superei, so sorry.

Enfim, isso é só um desabafo, porque quando li aquele texto a coisa toda me voltou à cabeça.

Fica o alerta: vc vai se casar com a pessoa que ama? Ah, que gracinha, parabéns. Seus amigos com certeza torcem por vc e pela sua felicidade. Mas, sabe, eles têm vida própria. Com família, trabalho, amores e problemas só deles. Eles não pensam sobre o seu casamento o tempo todo.


Se alguém ficar surpreso com o que eu acabei de escrever, talvez deva repensar um pouco: o nome disso é egoísmo – e egoísmo não rima nada, nada com amizade.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Futebol e filé mignon au poivre

Ontem foi dia de chuva, passeio na Pinacoteca, Libertadores e filé mignon au poivre. Fazia tempo que eu queria tentar fazer esta receita, mas ainda não tinha ido atrás da pimenta do reino verde em conserva. Aí, na semana passada, fui passear no Mercadão e aproveitei para resolver o problema. Comprei um potinho da conserva no Empório Reno (box F12).
Enquanto marido tremia de ansiedade na sala pelo início de Corinthians x Santos, eu estava fazendo bifes na cozinha. Cada um com seu divertimento, né não?
A receita é super simples e ficou muito boa. Adaptei as quantidades para apenas 200g de carne. Servi com batatas hasselback e só.
Ainda bem que ficamos ambos felizes: a comida ficou ótima e o time dele vai à final do campeonato! (vou fingir que o meu São Paulo não perdeu para o Coritiba na Copa do Brasil...)

PS: agora tenho um tanto de conserva de pimenta do reino verde e preciso achar outras receitas com ela, porque vence em três meses...

(Foto péssima, tirada no celular para não deixar a comida esfriar)

Filé mignon au poivre
daqui

- 200g de medalhões de filé mignon (no meu caso, eram 4 medalhões de uns 50g cada)
- 150ml de caldo de carne (dissolvi 1/2 tablete de knorr vitalie nessa quantidade de água. Se tiver caldo "de verdade", manda ver, deve ficar ainda melhor)
- 1 colher de sobremesa de maizena
- manteiga
- sal
- pimenta do reino preta moída na hora
- 1 1/2 colher de sopa de pimenta do reino verde em conserva

Em uma panela pequena, aqueça o caldo de carne e misture a maizena aos poucos, usando um fouet para não empelotar, até engrossar. Reserve. Tempere a carne com sal e pimenta do reino preta a gosto (bom, é au poivre, então não pode ser pouca pimenta, certo?) e frite na manteiga. Despreze a manteiga derretida e use a mesma frigideira para terminar o molho: despeje nela o caldo já engrossado e mexa bem com o fouet para que tudo o que estava na frigideira seja incorporado ao molho. Deixe engrossar mais um pouquinho, depois junte os bifes e a pimenta em conserva. Prove o sal (eu não precisei acrescentar). Está pronto para servir.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Carne louca (as festas juninas estão aí!)

Feriado, frio e férias. Essa trinca de 'Fs' é minha vida atual. Tenho mil coisas para fazer nestes dias, mas não quero nem saber: vou cozinhar um monte! Nas últimas semanas, quase não fiz comida em casa, foi um tal de jantar na mãe, comprar pão ou pedir pizza...
Ontem, para começar, eu fiz sopa de feijão, brigadeirão e carne louca. Para a sopa, usei a receita que minha mãe passou há uns dias (ficou ótimo!) e o brigadeirão foi feito conforme esta receita aqui.
A carne louca fazia tempo que eu queria testar. Minha irmã fez uma vez com uma receita que pegou na internet, levou um pouquinho para mim, eu amei e pedi o link. Ela usou lagarto em vez de acém ou coxão duro, eu também fiz assim.
Ficou incrivelmente bom. E é uma receita que combina super com festa junina, não é? Eu a-do-ro festa junina!



Carne louca
receita original aqui

- cerca de 1 quilo de lagarto (usei uma peça com 1,2 quilo)
- alho
- vinagre
- 4 cebolas médias
- folhas de louro
- manjericão (usei fresco)
- molho de tomate
- 2 pimentões picados bem miudinho
- cheiro verde picadinho
- sal e pimenta do reino a gosto

Tempere a carne (cortei a peça em 3 pedaços, para facilitar) com sal, alho amassado e vinagre, e deixe marinando por uns 15 minutos. Na panela de pressão, aqueça um pouco de azeite e sele a carne, deixando dar uma leve dourada em todos os lados. Corte 2 cebolas em 4 pedaços cada e jogue na panela, junto com sal, uma folha de louro e um tanto de manjericão (use os temperos que preferir!). Cubra com água e tampe, levando ao fogo alto até sair a pressão. Depois, abaixe um pouco o fogo e deixe cozinhar por cerca de 1h20. A carne deve ficar bem macia.
Despeje tudo em uma tigela e separe os pedaços de carne (reserve o caldo e não lave a panela de pressão ainda), que devem ser desfiados bem fininho (para esta parte, sugiro sentar confortavelmente no sofá, ligar a TV ou colocar uma música que lhe agrade, com o prato no colo, para tornar a tarefa menos enfadonha – acho uma chatice desfiar carne).
Na mesma panela de pressão, refogue 2 cebolas picadas e uns 4 dentes de alho em um tanto de azeite. Acrescente a carne desfiada e mexa. Em seguida, devolva o caldo reservado à panela (a receita dizia para coar, eu preferi não fazer isso) e refogue um pouco a carne. Depois, acrescente o molho de tomate (usei uma caixinha, mas fui colocando meio a olho mesmo), o pimentão, mais manjericão, cheiro verde e pimenta do reino. Refogue mais um pouquinho e corrija o sal. Deixe em fogo bem baixo por bastante tempo, para que a carne praticamente desmanche, assim como o pimentão e os demais temperos. Mexa de vez em quando e, se for preciso, acrescente um pouquinho de água de vez em quando, para não secar demais.
Se vc aguentar esperar, esta carne fica ainda melhor no dia seguinte, servida quente com pão francês crocante.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

sopa de feijão



bom, acho que essa é a mais clássica das sopas, né? sobrou um feijãozinho do almoço? virou sopa!

os meus avós paternos moravam numa casa que ficava numa fazenda, e lá tinham um armazém, que era chamado de "venda", onde se vendia de tudo para os colonos. eu nasci lá, literalmente, pq meu parto foi feito em casa mesmo. depois que me mudei pra são paulo, até a adolescência, ia pra lá nas férias de final de ano.

naquela região faz um calor de torrar, mas mesmo assim, fizesse chuva ou fizesse sol, todos os dias tinha sopa de feijão no jantar, todos os dias! acho que não tinha batatas, era só feijão com aquele macarrão comprido com um furo no meio, que vinha num pacote azul. 
ainda me lembro do sabor e do aspecto, ambos maravilhosos!

a minha é gostosa, mas não chega nem perto...

sopa de feijão

feijão pronto e temperado
batatas em pedaços
linguiça calabresa defumada em rodelas
1 tomate bem picadinho ou processado
macarrãozinho para sopa
azeite
pimenta
sal

bata ou processe o feijão (uso o mixer, direto na panela).
dê uma fritadinha bem de leve na linguiça, em pouco azeite, e refogue o tomate até ficar bem vermelhinho.
junte o feijão batido e as batatas.
acrescente água suficiente e mexa de vez em quando, retirando com escumadeira a espuma que se formar.
quando a batata estiver quase cozida, junte o macarrão e acerte o sal.

por cima, jogue um queijinho parmesão ralado grosso, de preferência fresco.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

sopa de ervilhas



tem gente que chama de creme, mas eu prefiro chamar mesmo de sopa, parece que assim é mais quentinho :)

acho que é a sopa mais cremosa que eu faço, mais densa, e fica assim só no cozimento, sem bater nem nada. eu deixo bastante tempo no fogo, sem pressão.
se você tiver pressa, use a panela de pressão, mas tenha cuidado, pq pode vazar pela válvula e grudar no fundo, ou seja, virar uma meleca!

sopa de ervilhas

500 g de ervilhas secas
50 g de bacon magrinho picado
2 gomos de linguiça calabresa defumada (uso a fininha da sadia)
2 dentes de alho
azeite
sal
pimenta
água

frite o bacon com um pouco de azeite, acrescente a linguiça e refogue o alho.
junte a ervilha, água, sal e pimenta e deixe cozinhar até a ervilha desmanchar, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo.
fica ótima com uma pimentinha!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

sopa de legumes



essa é a sopa preferida do marido, talvez por causa da carne.
meu freezer vive cheio de pacotinhos de músculo picado, pq ele morre de medo que eu vá fazer a sopa e não tenha a carne.

tem gente que bate a sopa no liquidificador, mas eu não gosto. prefiro a sopa pedaçuda mesmo. só passo pelo mixer o caldo onde cozinho o músculo, e isso já faz com que ela fique bem cremosa.

sopa de legumes
(quantidades absolutamente "chutadas")

250 g de músculo picado
1 cebola grande
2 dentes de alho
1 tomate
2 pedaços de salsão (eu corto o salsão em pedaços de mais ou menos 4 dedos e guardo no freezer, num saco plástico)
1 cenoura
sal
pimenta do reino
água

leve tudo ao fogo em panela de pressão por cerca de 1/2 hora (depois que sair a pressão). abra a panela, retire a carne e bata, com mixer,  processador ou no liquidificador, tudo o que estiver na panela (tomate, cenoura, cebola etc). eu uso o mixer direto na panela, pq sou adepta de pouca louça suja :)


depois pique em pedacinhos e junte ao caldo, acrescentando mais água e sal, se necessário:

3 batatas
1 cenoura
2 mandioquinhas
10 vagens
1 abobrinha pequena sem o miolo
meio alho poró

leve novamente ao fogo, na pressão, por uns 15 minutos. abra a panela, corrija o sal, acrescente o macarrão e volte ao volte ao fogo p/ terminar o cozimento (eu só tampo a panela e deixo lá, quietinho, sem fogo, que o macarrão já se cozinha sozinho)

domingo, 20 de maio de 2012

sopa de mandioca



outro dia eu fiz sopa de mandioca e uma amiga da mariana que jantou aqui disse que a mãe dela faz completamente diferente.

aí fiquei pensando que às vezes as coisas mais simples não são assim tão simples, e que cada um tem o seu jeitinho de fazer, o seu ingrediente especial que torna a sua comida simples um pouco diferente.

então vamos lá, vou mostrar como eu faço a minha sopa de mandioca que, sem falsa modéstia, fica muito boa!

sopa de mandioca
(as medidas aqui são bem a olho, tá? fique á vontade)

1/2 kg de mandioca já cozida ( ou 1 pacote de mandioca congelada) picadinha
50 g de bacon magro em pedacinhos
1 cebola grande picada
2 dentes de alho picadinhos
1 tomate bem picado ou processado
azeite
1 cubo de caldo de carne (uso knorr vitalie)
sal se necessário
pimenta a gosto (uso calabresa seca)
água

numa panela de pressão, frite o bacon com um pouquinho de azeite.
acrescente mais azeite e refogue a cebola e o alho.
junte o tomate e deixe refogar até ficar bem vermelhinho.
coloque a mandioca, pimenta, caldo esfarelado, e água até uns 4 dedos acima.
tampe a panela e deixe no fogo uns 20 minutos (contados depois que sair a pressão)
espere sair toda a pressão, abra a panela com cuidado, corrija o sal e volte ao fogo, se necessário, sem pressão.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

sopa de milho verde e cambuquira



quem me conhece sabe que basta bater um ventinho mais fresco perto de mim que eu já vou pra cozinha fazer sopa. adoro!!
é uma comida gostosa, esquentante, fácil de fazer, prato único (pelo menos na minha casa), e que suja uma panela só! precisa mais?

essa de milho verde com cambuquira (pra quem não conhece, é o broto da abóbora) me faz lembrar de uma amiga que se foi há 3 anos, e com quem compartilhamos a sopa algumas vezes, na casa dela ou na minha, em itu. pensei muito nela enquanto preparava o milho, lavava e picava a cambuquira, mexia a panela...

zélia, essa é pra você!

sopa de milho verde com cambuquira

4 espigas de milho verde
1 maço de cambuquira
sal a gosto
alho/cebola bem picadinhos
azeite
4 copos de água


limpe a cambuquira e corte bem miúda.
refogue a cebola e o alho no azeite, junte a cambuquira, mexa um pouco e acrescente a água. cozinhe até a cambuquira ficar macia.
rale as espigas de milho e passe por peneira ou corte os grãos bem rentes, bata no liquidificador com um pouco de água e passe pela peneira (eu prefiro bater no liquidificador)
retire a panela com a cambuquira do fogo e despeje o milho, lentamente.
volte ao fogo brando, mexendo até cozinhar.
se necessário, acrescente mais água.
acerte o sal e sirva.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Picadinho de frango à indiana

Eu sei que pareço meio temática ultimamente, mas preparei outra receita de frango com gostinho indiano – leia-se: curry. A receita veio do programa Estrelas, da Angélica (não perguntem...), já faz algum tempo que foi ao ar.
É um prato bem saboroso e diferente. Leva banana, maçã (eliminei!) e geleia de laranja, que eu não tinha em casa. No lugar, usei um tantinho de suco de laranja no molho.
Como acompanhamento, optei por arroz branco e vagem refogada.


Picadinho de frango à indiana
receita original aqui

- 500g de peito de frango picado em cubinhos
- 2 colheres de sopa de manteiga
- 1 cebola pequena picada
- 2 dentes de alho amassados
- 2 tomates sem pele e sem sementes
- cheiro-verde
- 1 caldo de galinha
- 1/2 litro de água quente
- 4 colheres de sopa rasas de farinha de trigo
- 2 colheres de sopa de curry (meu curry é bem forte, então usei menos)
- 1 maçã ácida picada em cubinhos (não usei)
- 1 banana nanica cortada em cubinhos
- 1 colher de sopa de geléia de laranja (não usei – em vez disso, usei o suco de 1/2 laranja)
- 1 xícara de água quente

Em uma panela grande (fiz na wok), doure os cubinhos de frango. Depois, junte o alho e a cebola. Quando já estiver douradinho, junte o tomate picadinho e refogue bem. Misture o curry à farinha de trigo e jogue sobre o frango, assim como o tablete de caldo de galinha. Acrescente um pouco de água fervente (não coloque a xícara toda de uma vez, use aos poucos, conforme precisar). Quando o frango estiver cozido, junte a geleia de laranja (ou, como eu fiz, o suco de laranja), a maçã se vc for usar e a banana. Coloque mais água e deixe ferver, mexendo sempre, com cuidado. Corrija o tempero, acrescente o cheiro verde e pronto!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

família à moda da casa


imagem daqui 
recebi esse texto de uma grande amiga, achei lindo, e resolvi compartilhar.



Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, reunir uma família exige coragem, devoção e paciência, equilíbrio mental. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível.

Às vezes, dá até vontade de desistir. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita! Bobagem, tudo ilusão! Não existe Família à Oswaldo Aranha;  Família à Rossini, Família à Belle Meuniere; Família ao Molho Pardo... em que o "sangue" é fundamental para o preparo da iguaria.
Família é afinidade, é à "Moda da Casa". E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.

Há famílias doces que dá até gosto de conviver, tão grande é a educação e a gentileza, o afeto, o carinho, abraços, dengos, beijos... etc... Outras, meio amargas, porque não dizer: azedas, um querendo engolir o outro, se perguntando porque ninguém reparou na roupa ou sapato novo que está usando. Outras apimentadíssimas, mal chegam e a briga começa...por qualquer coisa. Um stress!

Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Há também a família do faz de conta, quer ser o que não é, não tem um tostão no bolso, mas o rei tá na barriga, gastam o que não tem para impressionar os outros e aí passam o ano todo devendo. Tem a família feliz, que tem o necessário para viver e são felizes assim mesmo, porque o que importa é estarem juntos, não se importam com coisas materiais, mas sim com afeto entre eles. Difícil, mas existe!

Tem sempre aquele tio chato que bebe e acha que não está perturbando ninguém, que fica inconveniente, conta a mesma piada dez vezes e fala  coisas que depois não se lembra, mas que ferem aos outros.

E a família preguiçosa, que vem, come, suja e vai embora e não ajuda em nada, nem nas despesas.
Há famílias fofoqueiras, daquelas que temos vontade de sair correndo e deixá-los falando sozinhos.

Tem a família de loucos, doidos e divertidos, que topam de tudo e qualquer coisa é motivo para trazer felicidade às pessoas presentes, que maravilha!!! Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança.

O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Não ligue para etiquetas: passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Pode lamber a panela da sobremesa ou passar o dedo e por na boca! Hummm... Pegar o frango com a mão e se deliciar.

Roube a azeitona ou a cereja da mesa....e coma escondidinho! Volte a ser criança e deixe as crianças brincarem à vontade, desde que os pais arrumem a bagunça depois; só não as deixem ser malcriadas, eduque-as!!!

Família é experimentar o cafezinho fresquinho com todos em volta da mesa e por os assuntos em dia. Tirar muitas fotos, para relembrar depois. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete

Aproveite sua família enquanto os avós e pais estão vivos, se você for pai, dê atenção aos filhos, uma hora eles crescem e vão-se embora! E se seus pais já não estão e os filhos já foram embora, "ora!!! seja feliz"!!! Nunca se entristeça por alguém que já partiu...  cumpriu sua missão... tenha boas lembranças.

A tristeza só traz doenças...  pense nas coisas boas que marcaram e  seja alegre! Aproveite o tempo que Deus está lhe concedendo aqui, agradeça por sua vida, seja grato ao Pai do céu e as bênçãos virão com certeza!!! Aproveite a sua família ao máximo!!!!! Se não tiver família aproveite-se, seja feliz,
se faça feliz.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

blog sem cor

não sei se alguém percebeu, mas já faz alguns dias que o blog está todo cinza, e sumiu a janelinha de busca.
é a 2ª vez que isso acontece, mas juro que a culpa não é nossa.

alguns dados do blog - que eu nem imagino o que são - estão, digamos assim, hospedados no site da minha nora, e o tal site está com problemas e fora do ar.

enquanto esses probleminhas sitísticos não forem resolvidos, os do blog também não serão, e a gente vai ficar assim, com cara de inverno londrino :(

a janelinha de busca, embora não apareça, está lá. é só subir com o mouse um pouco acima de "quem somos" (lado direito, acima da foto). quando sumir a seta do cursor, pode clicar que aparece a janela, tá?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Manga com especiarias

Para a sobremesa de Páscoa, queria alguma coisa sem chocolate. Afinal, íamos ganhar ovos e eu tinha feito uns cupcakes. Quando achei esta receita no livro Cozinhando para amigos, pensei que seria ideal: sempre tem mangas maduras na casa dos meus pais, e eles adoram frutas e também sorvete. Pronto.
É super simples de fazer, mas tem de ser preparado na hora de comer. Muito gostoso, bem aromático. Confesso que nem olhei direito as quantidades de cada coisa, fui colocando meio a olho. Ah, e substituí o anis por gengibre, porque né.


Manga com especiarias
do livro Cozinhando para amigos

- 2 mangas maduras e firmes cortadas em cubos de uns 3cm
- 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
- 2 colheres de sopa de açúcar mascavo
- 3 cravos-da-índia
- canela em pó
- gengibre em pó (na receita, era uma ponta de estrelinha de anis)
- noz moscada em pó

Em uma panela grande (usei a wok), derreta a manteiga e junte os cubos de manga, misturando com cuidado. Acrescente o restante dos ingredientes e mexa mais, sempre delicadamente. Deixe dourar um tiquinho. Sirva quente, com sorvete de creme.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Massa com abobrinha, hortelã e feta

Na minha busca por pratos diferentes, encontrei esta massa que mistura abobrinha, hortelã, queijo feta e limão. Parece uma baita mistureba? Mas é booom... Marido disse que entrou no top 10 das comidas mais gostosas que já preparei. E é facinho de fazer.
Mas fica a dica: eu usei fettuccine em vez de macarrão cabelo de anjo (como sugeria a receita), mas acho que a sugestão do livro é melhor. Com o fettuccine, vc sente menos o gosto do tempero, é massa demais. Dá próxima vez, uso a massa "certa". De qualquer forma, ficou delicioso.



Massa com abobrinha, hortelã e feta
do livro Apples for Jam

- azeite
- 2 abobrinhas pequenas cortadas em fatias finas
- 3 dentes de alho amassados (usei o espremedor)
- 1/2 colher de chá de hortelã seca (usei fresca e em maior quantidade, umas 10 folhas médias picadinhas)
- 3/4 xícara de queijo feta (ou outro queijo de cabra bem firme) picado em cubinhos
- 2 colheres de sopa de suco de limão
- 2/3 pacote de macarrão cabelo de anjo (usei fettuccine, mas cabelo de anjo deve mesmo ficar melhor!)
- sal e pimenta do reino moída na hora

Coloque a água do macarrão para ferver. Enquanto isso, leve a abobrinha ao fogo alto com azeite, em uma panela grande (fiz na wok) e mexa com frequência, até a abobrinha ficar cozida e dourada. Quando a abobrinha estiver quase no ponto, acrescente o alho e mexa mais. Desligue o fogo e junte o queijo, a hortelã e o suco de limão, mexendo para misturar. Prove e tempere com sal e pimenta do reino moída na hora, a gosto. Reserve. Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem. Escorra e misture com o "molho". O livro sugere que se reserve um pouquinho da água do cozimento da massa, para o caso de o macarrão ficar muito seco depois de misturado. Quando fiz, não foi preciso. Se quiser, regue com mais azeite e polvilhe queijo parmesão ralado na hora de servir (achei esquisito misturar parmesão com feta e não usei). Sirva na hora.

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa feliz

A Páscoa na casa dos meus pais foi um almoço quase comum. A diferença é que depois de comer a gente ganhou ovos! :)
Fiz uma brincadeirinha com o Theo e distribuí pistas pela casa para que ele encontrasse o ovo dele. Não quis fazer muitas porque achei que ele enjoaria rápido da brincadeira, mas não contei com o fato de que ele é ligeirinho para ler e mais ainda para raciocinar: foi super rápido! Ele achava a pista, lia no mesmo segundo e já saía correndo para a próxima. Mas foi divertido, ele gostou bastante.


Nossos ovos foram feitos por minha tia, e o do Theo estava cheio de confeitos dentro, lindo!


Em um momento de rebeldia (e pobreza!), achei que os ovos estavam caros demais e então resolvi fazer cupcakes (com esta receita aqui). Cobri com chocolate branco tingido de laranja e usei umas bandeirinhas que uma amiga me deu. Ficaram bonitinhos e gostosos.



É um pouco tarde para desejar feliz Páscoa, mas espero que todos tenham tido um dia ótimo!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Purê de ervilhas, porque salada já deu


Acho que enjoei de saladas. Provavelmente, é só temporário, eu sei. Mas, ai, cansei. Em compensação, estou paxonada em legumes! Peguei minha pilha de livros de receitas e fiz uma listinha de coisas que parecem gostosas com brócolis, ervilha, cenoura, abobrinha...
A primeira receita que fiz foi um purê de ervilhas para acompanhar uns mini-hamburguers de forno e arroz. Uma receita simples e gostosa, com um toque bem bom de hortelã.


Purê de ervilhas
receita deste livro aqui, levemente adaptada

- 300g de ervilhas congeladas
- 2 colheres de hortelã picadinha
- 1 colher de sopa de azeite
- 2 colheres de sopa de creme de leite
- 2 colheres sopa de água quente
- sal e pimenta do reino

Ferva as ervilhas até ficarem tenras e escorra. No processador, bata as ervilhas com a hortelã, o azeite, o creme de leite e a água quente. Tempere a gosto. Como o resto da comida levou um pouquinho para ficar pronto, tive de esquentar o purê. Para isso, acrescentei mais umas duas colheres de creme de leite e levei ao fogo até ficar quente.