segunda-feira, 23 de julho de 2012

farofinha crocante de pão pra salada



já faz um tempinho que vi no blog da fer, o chucrute com salsicha, uma receita de farofa crocante de pão para acompanhar salada de tomatinhos, e tenho feito bastante.

aqui a gente não tem aquela variedade toda de tomatinhos como ela tem na califórnia, então eu me contento, no máximo, com uma saladinha bicolor quando acho os tomates amarelos - mas isso é só de vez em quando.

mas o que importa não são os tomates, e sim a farofa, que é deliciosa e pode acompanhar qualquer salada, mesmo de folhas. ela fica crocante e saborosa - quando sobra, eu como pura mesmo :)


farofa crocante de pão

1 pãozinho amanhecido (ou fatias de pão italiano, ou de pão de forma) ralados na parte grossa ou processados grosseiramente
2 colheres de azeite extra-virgem
2 colheres de parmesão (ralado na hora, grosso)
pimenta do reino, de preferência moída na hora
sal, se necessário (não uso)

misture tudo e leve ao forno numa assadeira forrada com papel alumínio até que doure ligeiramente.
espere esfriar para usar.

eu não coloco sobre a salada toda pra não amolecer. prefiro que cada um se sirva, assim ela permanece crocante.





quarta-feira, 18 de julho de 2012

charuto de folha de repolho



esse prato quem faz é a nenê, minha empregada, e fica muito, muito bom!

ela faz um panelão no almoço, nós duas almoçamos, aí na janta ele fica mais gostoso ainda.
pra mim não precisa de mais nada pra acompanhar: já tem carne, arroz, repolho e tomate, né? pra que mais?

vamo lá? eu anotei o que ela foi me falando, assim a olho, pq, coincidentemente, todas as vezes que ela fez eu estava fora de casa no horário e não vi o preparo, só comi :)

charuto de folha de repolho

1 repolho grande
1 kg de carne moída
1/2 copo de arroz
3 tomates sem casca
2 cebolas em rodelas picadas
1 cebola em rodelas
pimenta síria a gosto (eu uso uma da marca sabor d'chef, que vem num vidro com moedor)
azeite
salsinha picada
1 tablete de cardo de carne (uso o knorr vitalie)

misture a carne com o arroz e tempere com salsinha, cebola picada, sal, 2 colheres de sopa de azeite, pimenta síria.
separe as folhas de repolho com cuidado e deixe ferver até amolecer.
enrole a mistura de carne nas folhas, formando um charuto.
forre o fundo de uma panela larga com rodelas de tomate e cebola e regue com azeite.
coloque os charutos bem juntinhos, e vá colocando algumas rodelas de tomates entre as camadas.
por cima esfarele o cubo de caldo de carne e regue com 1/2 copo de água.
tampe e leve ao fogo baixo por mais ou menos 25 minutos.
durante o cozimento verifique a água, adicionando mais se necessário.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

capeletti in brodo (sopa de capeletti)



quando estivemos em gramado comíamos essa sopa como entrada, e achávamos um absurdo! traziam uma sopeira enorme, a gente se entupia e ainda sobrava (morríamos de dó de devolver o resto, confesso), e depois ainda vinha o prato principal.

aqui em casa ela - como todas as outras sopas - é prato único.

um bom capeletti faz toda a diferença no resultado. eu gosto de usar um de carne que compro em itu, na rotisserie di napoli . é muito gostoso, como toda a comida de lá. 
se um dia você estiver em itu, passe por lá e compre alguma massa, não vai se arrepender, garanto!
eu trago alguns pacotes congelados, assim sempre tenho disponível. 

aliás, falando em congelado, aqui vai uma dica que aprendi com outra rotisseria, a primo ( rua fradique coutinho, 211, pinheiros, são paulo): quando for cozinhar massa congelada, tire-a do freezer somente na hora de colocar na água fervente.

bom, vamos à receita:

sopa de capeletti

500 g de capeletti de carne ou de frango
1/2 kg de músculo picado (ou outra carne, se você não gosta de músculo)
2 tomates picados
1 cebola grande picada
2 dentes de alho
3 ou 4 pedaços de salsão
1 cenoura picada
1 alho poró fatiado (só o talo)
sal
pimenta do reino
água

coloque em panela de pressão todos os ingredientes (menos o capeletti), e deixe por uns 40 minutos ou mais (a carne deve ficar bem macia, quase desmanchando).
separe a carne.
bata o líquido com mixer ou no liquidificador e acerte o sal.
volte ao fogo, junte a carne e deixe ferver.
acrescente o capeletti e deixe cozinhar.
sirva bem quentinha, com bastante queijo, de preferência ralado na hora.






quinta-feira, 5 de julho de 2012

De ovos e preconceito (ou ovos ao forno na cocotte)

Eu tenho preconceito com ovo cru. Pronto, falei. Me dá um pequeno *nojim* pensar em gema mole. Tem gente que suspira em pensar em mergulhar um pedaço de pão em uma gema mole, mas eu prefiro a minha estourada e bem durinha. Tenho quase certeza de que isso é algum tipo de pecado gastronômico e talvez eu vá para o inferno culinário, mas essa é a verdade.
Dia desses eu roubei o controle remoto da TV e pude escolher o que assistir aqui em casa (coisa rara!). Achei a Carla Pernambuco mostrando receitas com ovos e resolvi assistir. Ela fez uma receita com, adivinhe, ovos bem moles. Era uma cocotte com ovos ao forno. Eu achei bonito, mas não me interessei. Marido, porém, ficou bem entusiasmado.
Aí, num destes dias em que bate uma baita preguiça de cozinhar, resolvi fazer para ele. É muito, muito simples, e bem rápido. Dá para "rechear" com o que quiser. Usei tomates, queijo meia-cura e uns temperinhos, e só.
Para o marido, deixei o ovo meio molenga. Para mim, assei por mais tempo. A Carla Pernambuco pode até reprovar, mas a minha cocotte também ficou bem boa, com o ovo firminho!


Ovos ao forno na cocotte
daqui, ó

- tomate
- queijo meia-cura
- azeite, sal, pimenta e temperos
- ovo

Monte a cocotte como quiser: eu cortei tomates em fatias, coloquei uma fatia no fundo da cocotte, temperei com azeite, sal e ervas finas, coloquei uns pedaços de queijo meia-cura e outra fatia de tomate. Por fim, quebrei um ovo e joguei por cima. Leve ao forno preaquecido em 200º e deixe até o ovo coagular, cerca de 15 minutos. Sirva com pãozinho, se gostar.
Fácil, né?

domingo, 1 de julho de 2012

Crème brûlée

Crème brûlée é provavelmente a sobremesa com mais acentos do mundo. Mas é também bem simples de fazer. É só um creminho com sabor de baunilha e aquela casquinha de açúcar queimado por cima, bem crocante. Delícia.
O negócio é que dona Fátima comprou um minimaçarico, e nós queríamos muito usar na cozinha! Não sei se dá mesmo certo queimar o açúcar com as costas de uma colher, como sugerido aqui. Com o maçarico é fácil e divertido!
Quem me deu a receita foi a Michele, uma amiga quase-chef, que tem uma mão incrível para cozinhar e faz curso de gastronomia. Ela me ensinou o tal processo liaison, que usa gema para "ligar" os ingredientes e tornar mais espesso o creme, e deu o passo-a-passo. Com a receita abaixo, dá para fazer seis ramequins pequenos.
Ficou bem gostoso, e é um charminho, né?

Ssssss – maçarico queimando açúcar é divertido!


Crème brûlée da Michele

- 240g de creme de leite fresco
- 200ml de leite
- 1/2 fava de baunilha (usei 2 colheres de chá de extrato de baunilha que eu mesma fiz, usando favas e vodka)
- 1/2 xícara de açúcar
- 4 gemas
- açúcar para polvilhar

Em uma panela, aqueça o creme de leite, o leite, metade do açúcar e a baunilha, misturando tudo, mas sem ferver. Bata as gemas e a outra metade do açúcar. Misture tudo: o creme aquecido e o creme de gemas (e isso, simples assim, é o tal proceso liaison). Se for preciso, peneire o creme para ficar bem lisinho. Distribua nos ramequins e leve ao forno preaquecido em 180º, em banho maria, até o creme coagular. Tire do forno e deixe esfriar na água do cozimento. Eu acho mais gostoso comer geladinho, então deixei na geladeira de véspera. Na hora de servir, cubra cada ramequim com um pouco de açúcar  e queime com o maçarico. Lindo!


A Amélie Poulain também adora quebrar a casquinha, olha só: