sábado à noite marido se muniu de régua, esquadro, tesoura, cola, papel de seda, varetas, linha e canivete suíço.
depois de cortes precisos, o papel e as varetas rapidamente se transformaram em pipas coloridas, ansiosas pra alçar vôo.
no domingo de manhã, com céu azul e temperatura super agradável, a familia toda se levantou cedo e foi para o parque villa lobos, com o neto curioso pra soltar pipa.
assim que deixamos o carro no estacionamento, a surpresa: o guarda nos explicou, mostrando a "lei" escrita no regulamento no parque, que aquele tipo de pipa, com aquela linha (nº 10) era proibida no parque :(
o marido, calibrado pelos anos de profissão, argumentou um tempão, mas não teve jeito. só restou enfiar a viola no saco - ou a pipa no carro - e ficar esperando o vendedor de pipas liberadas.
o sol foi ficando forte, e nada do vendedor aparecer. como ninguém lá de casa gosta de sol e de calor, já estávamos indo embora quando, lá pelas 11:30 h, uma mulher resolveu dar o ar da graça com um saco preto cheio de pipas de nylon coloridas e não-descartáveis.
compramos uma com um galo - o neto herdou minha paixão e adora galinhas e galos - e fomos embora, pra voltar outro dia e fazê-lo ganhar o céu.
ela subiu só um pouquinho, o tempo suficiente pro theo sentir na mão a emoção.
as de papel estão guardadas, esperando uma ida para itu pra cumprirem seu destino voador e aplacarem a nostalgia do marido.
1 comentários:
Fátima, obrigada pela visita e fico feliz que tenha gostado das receitas do blog, espero que volte sempre!
Sei bem dessa emoção das pipas pois vivi todas elas com meu filho, eu era mestre em fazer rabiolas...rs!
Bjuss e linda semana para você!
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