Bolo de chocolate – mais um, porque chocolate nunca (nunca!) é demais

Vou confessar: tenho problema com bolos de chocolate, apesar da paixão que tenho pelo ingrediente. Acontece que acho super difícil encontrar uma receita que não tenha gosto de farinha. Não sei se sou eu (talvez, vá saber), mas quase sempre sinto o gosto dela na massa. Por isso eu costumo escolher receitas que não levem farinha, cujo resultado geralmente é aquele bolo mais molhadinho. Delicioso, claro, mas queria um bolo "normal", sabe?

Na busca pelo bolo-de-chocolate-que-leva-farinha-mas-que-não-tem-gosto-de-farinha, achei uma receita promissora no gigantesco livro Gourmet Today*. O bolo ficou firme mas muito macio (geralmente, bolos com buttermilk e bicarbonato de sódio ficam assim), cheiroso pra caramba (chocolate + canela!) e beeem bom! Não fiz a cobertura sugerida, que levava nozes e chocolate em barra, porque queria um bolo simples.

Marido devorou esse da foto em menos de 24 horas. Ok, talvez eu tenha dado uma "certa" ajuda... ;) Olha, acho que encontrei minha nova receita de bolo de chocolate favorita, viu?

*Se quiser dar uma olhada nas páginas internas do livro (que infelizmente não tem fotos das receitas), abra o link e clique em "look inside", logo acima da foto da capa.

Bolo de chocolate mexicano (ou bolo mexicano de chocolate? Hmmm, dúvida cru-el)
daqui, ó

- 200g de manteiga sem sal
- 1/2 xícara de cacau em pó (cacau mesmo, não chocolate)
- 3/4 xícara de água
- 2 xícaras de açúcar
- 2 ovos grandes
- 1/2 xícara de buttermilk (para fazer buttermilk em casa: coloque 1/2 colher de sopa de vinagre ou de suco de limão e complete com leite integral comum até dar 1/2 xícara. Deixe descansar por 10 minutos antes de usar, para talhar)
- 2 colheres de sopa de extrato de baunilha
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
- 1/2 colher de chá de canela em pó
- 1/4 colher de chá de sal

Preaqueça o forno a 180º. Em uma tigela, peneire a farinha de trigo, o bicarbonato de sódio, a canela e o sal e reserve. Em uma panela pequena, derreta a manteiga em fogo baixo e depois misture o cacau em pó e a água, mexendo até ficar homogêneo. Desligue o fogo e acrescente o açúcar, os ovos, o buttermilk e o extrato de baunilha, um ingrediente por vez. Jogue a mistura sobre os ingredientes secos e misture – eu uso um fouet para isso. Despeje em uma forma de buraco untada (usei uma forma de silicone) e leve ao forno por cerca de 40 minutos. Teste se está bom com uma palito ou uma faca, que devem sair secos da massa.
Depois que esfriou, eu peneirei açúcar de confeiteiro por cima.

Carne acebolada com moyashi

Todo mundo conhece a cena: geladeira aberta, alguém pendurado na porta, vasculhando com os olhos o que ali pode se tornar uma refeição bacana. No meu caso, procurava alguma coisa para incrementar o filé mignon que eu tinha acabado de cortar em tirinhas. Achei um pacote de moyashi, o que me fez lembrar daquela carne das caixinhas de comida chinesa delivery.

Procurei na internet uma receita com esses ingredientes e achei esta aqui, só adaptei a carne (a receita dizia alcatra) e as quantidades e eliminei o pimentão (não vou com a fuça de pimentão) e a cebolinha (que não tinha na geladeira). Não sou muito boa com carnes, mas, olha, ficou incrivelmente gostoso. E é simples de fazer.

Carne acebolada com moyashi

- 400g de filé mignon em tiras
- 1 colher de sopa de maisena
- 1 cebola cortada em tiras finas
- 2 tabletes de caldo de carne dissolvidos em 1 xícara de água quente
- 150g de moyashi
- 1 colher de sopa de shoyu

Em uma tigela, polvilhe as tirinhas de carne com a maisena, mexendo com uma colher para misturar tudo. Aqueça um pouco de azeite em uma wok e doure a carne polvilhada com maisena. Misture a cebola em tirinhas finas. Refogue até que a cebola amoleça e fique marronzinha. Acrescente a água quente com o caldo de carne e mexa bem. Deixe engrossar um pouco e, se for preciso, acrescente mais um tantinho de água quente para que o caldo não suma. Acrescente o moyashi e o shoyu, deixe cozinhar por uns 2 minutos e desligue o fogo. Não é preciso usar sal, o caldo de carne e o shoyu já dão conta do recado.

é pique, é pique!

imagem daqui

hoje é aniversário da mariana, mas não vai ter bolo, porque ela está comemorando em buenos aires, só com o marido.

então a gente manda os parabéns com esse bolinho virtual, desejando a ela muitas, muitas felicidades! (e confessando uma certa invejinha)

Geleia de pêssego com alecrim

Pêssegos enormes quase passando do ponto: praticamente um crime! Como eu sabia que não ia dar conta de consumi-los, aproveitei para testar uma receita de geleia da Martha Stewart que misturava a fruta com alecrim. Eu sei, soa estranho, mas o sabor é muito bom.

Fazer geleia é tão simples que eu nem sei porque ainda compro isso no supermercado. Ah, lembrei: é por preguiça mesmo...

Geleia de pêssego com alecrim
adaptado daqui

- 3 pêssegos grandes, descascados e picados em pedaços pequenos
- alecrim a gosto (usei do seco porque era o que tinha em casa, mas o fresco deve ficar melhor)
- 3/4 xícara de açúcar (se preferir mais doce, use mais. Eu prefiro o sabor mais natural da fruta)
- suco de 1 limão grande

Já adianto a primeira mudança: li a receita original que nem o meu nariz, como diria minha avó, e na hora de fazer acabei me esquecendo de deixar todos os ingredientes já misturados descansarem por 4h, mexendo de vez em quando. Ou seja, misturei tudo e já taquei na panela, cozinhando em seguida...
Bom, vamos lá: leve todos os ingredientes ao fogo médio em uma panela de fundo grosso. Mexa com frequência, para não queimar. Use um espremedor de batatas ou as costas de uma colher grande para amassar os pedaços de pêssego enquanto cozinha. Cozinhe até ficar com uma cor meio dourada, meio marrom, com a consistência que vc desejar. Tia Martha manda jogar fora os raminhos de alecrim, mas eu preferi manter as folhinhas na geleia. Faça como preferir. Depois que esfriar, guarde na geladeira.