segunda-feira, 11 de maio de 2009
almoço de mãe
ontem, dia das mães, nenhuma mãe merecia ir pra cozinha, né? nem eu, nem a minha, nem a de ninguém! e ninguém merece, também, a muvuca que costuma acontecer nos restaurantes nesse dia. eu, particularmente, d-e-t-e-s-t-o! o que fazer, então?
já há 3 anos que a gente, aqui em casa, descobriu a pólvora.
costumamos frequentar, em sorocaba, há vários anos, a "costela e cia.", um simples e simpático restaurante comandado por um risonho japonês (tem foto dele no site), que serve uma costela super macia, que vem à mesa cortada em tirinhas, servida numa chapinha de ferro. pra quem não come carne, tem filé de frango, delicioso, que vem fatiado também.
pra acompanhar, um pequeno balcão de saladas com verduras orgânicas, algumas cultivadas pela mãe dele, uma panela com gohan, uma com arroz e outra feijão, além de batatinha frita e tempurá de verduras picadas. tem também farofa, daquela com farinha de milho, bem úmida.
no balcão de saladas uma couve cortada fininha como cabelo, vem servida pequenos novelos, linda! o japonês me contou que no início era cortada à mão, mas ele conseguiu uma máquina que fazia o trabalho perfeito. eu como vários e vários novelinhos.
uma máquina de refrigerantes (não me lembro a marca) oferece a quantidade que você quiser, de graça.
bom, o restaurante cresceu e teve filhotes, e dois vieram morar aqui em são paulo, um deles na vila olímpia.
durante a semana vive lotado, servindo o povo que trabalha por ali, mas aos domingos é o paraíso: vazio, super tranquilo, silencioso. ah, você ainda estaciona na porta, de graça. e o japonês que recebe na porta também é muito sorridente!
a gente vai lá de vez em quando, aos domingos, e ontem não foi diferente (nessas datas festivas, como normalmente os grupos são grandes, é melhor reservar mesa, porque pode acontecer de não ter). fomos todos: a mãe, os filhos, a nora, o neto e eu. comemos bem, sem atropelos, sem muvuca, sem barulho, sem aperto.
não tem glamour, mas quem se importa? eu, não!
4 comentários:
Que achado! Quem se importa com glamour quando a comida é boa? Eu também sou dessa opinião. Sem falar que a simpatia do japonês não tem preço né? Valeu a dica. Bjokas querida.
E tem coisa mais glamourosa, hoje em dia, do que se comer bem, na compania das pessoas queridas, num lugar tranquilo, em que se possa conversar, com vaga na porta e sendo atendido com um sorriso e educação? E ainda pagar um preço justo??
Não tem preço! Ainda mais nessas datas, que eu como você, abomino restaurantes! :)
Sortuda!
Bjs!
Lucia
Fatima, vc descreveu perfeitamente a costela do japonês, não conheço a casa de SP e a daqui faz muito que não vou, vive lotada, mas que vale a pena vale, e muito. beijos
Concordo muitíssimo com seu primeiro paragrafo!!! Mas mesmo assim fomos ao restaurante. Foi bom, demos sorte, pegamos a mesa asisim que chagmos... perfeito!
Bjks e boa semana!
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