quarta-feira, 8 de setembro de 2010

esfiha (ou esfirra?)

adoro comer. como por prazer, não por necessidade. mas confesso que, embora me apeteçam,  não sou muito amiga de fazer essas comidas complicadas, que demandam tempo e força física. 

falou em sovar massas, tô fora!! precisa de muitas etapas, muitas panelas  e muitos ingredientes? iiiiii... morro de preguiça, e deixo pra lá. compro pronto, mando fazer, ou não como...

esfiha é um negócio que nunca fiz, porque sempre achei complicadíssimo. outro dia, entretanto, estava na casa de uma amiga em itu, e a nora dela fez uma receita que me pareceu bem simples, além de deliciosa. 

resolvi arriscar. e não é que deu certo? e nem foi difícil? e eu nem sofri? e a fibromialgia nem atacou depois? e todo mundo gostou? ah, habib's e cedro do líbano, podem esquecer meu endereço (se bem que ainda não sei fazer o charuto, nem o quibe, nem o falafel...)

esfiha aberta

massa

45 gramas de fermento biológico
1 colher de açúcar
2 copos de leite em temperatura ambiente
1/2 copo de óleo mais um pouco
1 colher rasa de sal
farinha de trigo até dar o ponto (mais ou menos 1 kg)

recheio

1 kg de carne moída
1 cebola picada
3 ou 4 tomates bem picados (com casca e sementes)
1/2 vidro de molho inglês
suco de 3 limões
sal a gosto


dissolva o fermento no açúcar (adoro essa mágica!). junte os demais ingredientes, amasse e deixe crescer (coloque uma bolinha de massa num copo com água; quando a bolinha subir, a massa estará boa).

enquanto isso, misture todos os ingredientes do recheio e deixe descansando (vai ser usado cru). sobrou um pouco do recheio (até porque eu cobri algumas com queijo, por causa do filho que não come temperos), que no dia seguinte eu coloquei num refratário e assei como uma torta de carne.

unte e enfarinhe as formas. 

depois de crescida, faça bolinhas com a massa e depois, com a mão mesmo, abra discos pequenos e finos, coloque o recheio por cima e leve ao forno até dourar.


o limão e o molho inglês mudam a textura da carne moída. (e acho que a foto também, que ficou um horror!)


antes de crescer


depois de crescer



tentem enxergar isso como círculos, ok?

as opiniões se dividiram: uns gostaram da massa mais grossa; eu preferi mais fina.

5 comentários:

Gaby disse...

Amo esfira,
Essa deu água na boca, não imaginei que fosse tão fácil fazer, vou tentar.

Bjs e obrigada pela dica

Claudia disse...

Hummm, adoro esfiha! Será que dá pra fazer a massa na máquina de pão? Porque eu não consigo fazer nenhuma massa crescer. Vou tentar, depois te conto.

beijos

fátima disse...

cláudia, eu tenho a máquina, mas nunca me lembro de usar, acredita? (nem pra fazer pão)
se der certo, me conta mesmo!

bj

Gaby disse...

Oi Fátima,
Testei e aprovei a receita, postei no blog hoje, passa lá pra vc ver, dei os créditos da receita pra vc é claro.Ah e dando pitaco na conversa de vcs a í em cima, eu fiz bati na máquina de pão e deu super certo.

Bjs

angela disse...

sabe acho que uma das primeiras massas que fiz na vida foi bem parecida com esta, ficou muito boa,
e o melhor sem sofrimento. bjs