domingo, 5 de abril de 2009

ô gente porca!!

fomos almoçar hoje num restaurante a que eu não ia há bem uns 30 anos. costumávamos ir lá nos tempos de namoro e no início de casados, quando trabalhávamos, o marido e eu, no departamento jurídico da cef, que ficava no largo do paissandu.
o restaurante é o "gato que ri". bem gostoso, ainda vale a pena.

mas eu não quero falar do restaurante, que tem mais de 50 anos e não precisa de propaganda.

é que, sentados, almoçando, numa mesa em frente da nossa, estava um casal, na faixa dos 45/50 anos. quando o homem foi se servir, caíram alguns grãos de arroz na toalha. sabe o que ele fêz? catou todos, um por um e jogou sabe onde? no chão!!!! isso mesmo, no chão no restaurante!!!

fiquei estupefata! e se não bastasse, ele teve o requinte de jogar um pouquinho de cada lado, pra equilibrar a porquice.
eu ainda espichei o pescoço pra confirmar se não não tinha me enganado - a esperança é a última que morre, né? de repente, sei lá, vai ser o moço tava só tirando uns fiozinhos da toalha - , mas estavam lá, no chão, os grãozinhos.

agora eu me pergunto: será que ele faz isso na casa dele? deve fazer, porque a atitude foi assim tão natural, tão espontânea! ele deve ser daqueles que joga copinho de água na rua, embalagem de salgadinho pela janela do carro...

um cara desses merece pisar na merd# de cachorro que outro igual a ele deixou na rua, não merece? e de chinelo, que é pra ficar com o pé bem fedido!!!

6 comentários:

Ruby Fernandes disse...

hahahah, ai, ai Fátima, você é igual a mim. Também fico pasma com certas atitudes do ser "humano". Bjokas querida.

dollystar disse...

Bom dia amiga, é isso aí...bote a boca no trombone porque falta de educação não se avalia por classe social...

Sem imaginar, vc me fez dar uma viajada pelo tempo...bons tempos de quando o Largo do Arouche era um lugar se senhoras elegantes; o largo do Paissandu onde se localizavam as melhores lojas de chapéus, hoje quase impossivel de caminhar..Pça da República e por ai vai...Um São Paulo que a geração de hoje não conheceu mas que sem dúvida teve seus tempos de glória como os enormes canteiros de rosa da Pça Clovis Beviláqua onde hoje é a Estação Sé do Metrô...Os tempos mudaram, tudo mudou e me parece que há décadas aquela educação que iniciava em casa foi também se diluindo...Porisso tanta sujeira, tanto desrespeito com o próximo...a desculpa é falta de tempo ...seria mesmo?
bjs e boa semana Dolly

angela disse...

que horror, realmente tem gente assim, quanto ao gato que ri, boas lembranças...quando trabalhei na boa vista/3 de dezembro tambem almocei muito por lá. tambem comei muito lanche no libero e guanabara lembra deles? beijos.

Ozenilda Amorim disse...

Fico estupefata como você quando vejo porcarias desse quilate. As pessoas não têm respeito pelas outras, que virão depois, para usar o mesmo ambiente. Uma pena esse tipo de comportamento.
;)

Lidiane Vasconcelos disse...

Jogar no chão da casa dele? Joga nada, Fátima! Esse povo emporcalha lugares públicos e o espaço privado que não é deles, mas o dele próprio muitas vezes não. É que “no dos outros é refresco”! Humpf! : X

Beijos

Maria Lia disse...

Fátima, que saudades do Gato que ri! Nós também iamos lá nos primeiros anos de casada, quando eu não sabia fazer nada e pediamos sopa no tempo do frio. Boa lembrança, adorei.